A União Europeia (UE) congelou durante um ano os ativos do ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich, de seus filhos Alexander e Viktor, de quatro ex-ministros e de 11 funcionários do alto escalão do antigo governo supostamente responsáveis pelo desvio de fundos estatais, anunciou nesta quinta-feira o Diário Oficial da UE.
A lista publicada inclui os ex-ministros do Interior, Vitaliy Zakharchenko; da Justiça, Olena Lukash; da Saúde, Raisa Bogatyrova e da Educação e Ciência, Dimitro Volodimirovich.
Também figuram Mikola Azarov, que foi primeiro-ministro até janeiro de 2014, e seu filho Oleksi, assim como o ex-procurador-geral do país, Viktor Paulovich e seu filho Artem.
Os nomes foram divulgados no dia em que se realiza em Bruxelas uma cúpula europeia extraordinária para tratar da situação na Ucrânia.
A UE identificou as pessoas da lista como envolvidas no desvio de verbas públicas, segundo um comunicado do conselho, que explicou que as sanções incluem medidas para tentar recuperar esses fundos.
Os 28 países do bloco também pretendem congelar os bens das pessoas responsáveis por violações de direitos humanos durante os recentes distúrbios, os mais violentos da história contemporânea da Ucrânia, mas, por enquanto, esse texto legal não foi finalizado ainda no Comitê Político e de Segurança da União Europeia (COPS), segundo fontes europeias.
A Suíça já acordou no último dia 28 de fevereiro congelar os bens de 20 pessoas de nacionalidade ucraniana, entre elas Yanukovitch, seu filho Aleksander e outras pessoas de seu entorno político.
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