Os líderes da União Europeia chegaram a um acordo na sexta-feira sobre a proposta que vão apresentar na conferência climática de Copenhague em dezembro, depois de resolverem uma disputa sobre quem pagará a conta.

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Os países em desenvolvimento precisarão de 100 bilhões de euros (148 bilhões de dólares) anuais até 2020 para combater a mudança climática, e entre 22 e 50 bilhões dessa quantia terá de sair dos cofres públicos dos países ricos, e não das empresas.

A conferência de Copenhague vai tentar definir um acordo substituto do Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. O sucesso do evento vai depender do dinheiro.

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"Nós conseguimos chegar a um acordo sobre finanças climáticas", disse o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt. "A UE tem agora uma posição forte em vista de Copenhague".

Os países em desenvolvimento afirmam que não vão se comprometer a combater a mudança climática sem ter fundos suficientes vindo de países ricos, que têm a maior responsabilidade pelos danos à atmosfera por alimentar a indústria durante décadas com petróleo e carvão.

Os países em desenvolvimento deverão usar os fundos para adaptar a sua agricultura ou encontrar novas fontes de água em regiões de seca.

"Considero isso um avanço notável para Copenhague", disse o premiê britânico, Gordon Brown, a jornalistas.

O bloco de 27 países prometeu endurecer as reduções nas emissões propostas para 30 por cento abaixo dos níveis de 1990 até 2020, caso outros países fizerem comprometimentos similares. Mas a UE colocou de lado os planos iniciais de instaurar um financiamento "rápido" para os países em desenvolvimento no período de três anos que antecede a data de entrada em vigor do novo acordo climático.

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