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Funcionários da União Européia afirmaram nesta terça-feira (11) que Israel retomou os envios de combustível para o setor energético na Faixa de Gaza. Israel havia fechado as fronteiras de Gaza na semana passada, por causa dos ataques com foguetes lançados por militantes palestinos contra cidades israelenses fronteiriças.

Com a restrição, faltou combustível na única planta energética de Gaza. Isso levou a cortes de energia em Gaza nos últimos dias. A Europa paga pelo combustível. Também hoje, as Nações Unidas ameaçaram interromper a distribuição de alimentos para 750 mil moradores de Gaza até sexta-feira, caso Israel mantivesse a área fechada.

As tensões internas entre os palestinos afloraram nesta terça-feira, data do aniversário de quatro anos da morte do líder Yasser Arafat. O sucessor dele, Mahmoud Abbas, atacou duramente os rivais, do Hamas, durante uma cerimônia em memória do líder morto, na Cisjordânia.

O Hamas tomou controle à força da Faixa de Gaza em junho de 2007 expulsando as forças do partido laico Fatah, de Abbas. A divisão entre os dois lados cresceu desde então.

Abbas afirmou que o Hamas era responsável por outra tentativa fracassada de negociação. No fim de semana, o Hamas desistiu de conversas mediadas pelo Egito no último minuto, pedindo que antes Abbas liberasse prisioneiros na Cisjordânia. Em Gaza, membros do Hamas impediram partidários do Fatah de realizar uma manifestação em homenagem a Arafat.

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