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Policial faz a segurança na Catedral de Milão após ameça terrorista ao local | ALESSANDRO GAROFALO/REUTERS
Policial faz a segurança na Catedral de Milão após ameça terrorista ao local| Foto: ALESSANDRO GAROFALO/REUTERS

Os países da União Europeia concordaram nesta sexta-feira (20) em reforçar de maneira “imediata” os controles das fronteiras externas do espaço Schengen -- zona de livre circulação que une 26 países da Europa --, inclusive para cidadãos europeus.

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Os ministros do Interior e da Justiça dos países, reunidos em Bruxelas, respaldaram o pedido da França para permitir que estes controles sejam permanentes e sistemáticos, feitos por meio de um banco de dados comum. Hoje, esta fiscalização não passa de uma checagem visual e de documento.

Os Estados-membros se comprometeram a implementar as medidas imediatamente e de maneira coordenada, além de acelerar novas leis para compartilhamento de dados de passageiros de companhias aéreas, combater o tráfico de armas e promover uma checagem mais cuidadosa europeus que cruzam as fronteiras do bloco.

“Precisamos ser implacáveis em nossa determinação, precisamos acelerar nossa ação, do contrário, a Europa vai perder seu rumo”, disse Bernard Cazeneuve, ministro do Interior francês.

A França pediu as medidas uma semana depois dos atentados que deixaram 130 mortos em Paris.

Implementada há 20 anos, o espaço Schengen reúne hoje 26 países (22 da UE mais Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein) que dispensam o uso de passaporte entre eles. O modelo permite, na prática, que refugiados e imigrantes cruzem de um país para o outro sem monitoramento.

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