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O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho tem a missão de prevenir e amenizar o sofrimento humano em todas as circunstâncias, em particular em tempos de conflito armado e em outras situações de urgência. Confira os principais aspectos de sua história.

Antes do século 19, os serviços sanitários das forças armadas em campo de batalha não contavam com nenhuma proteção jurídica. Médicos e enfermeiras, assim como os combatentes sob seus cuidados, eram alvos dos ataques.

Só em 1864, com a primeira Convenção de Genebra, começou a ser utilizado um emblema protetor universal: uma cruz vermelha. A convenção estabeleceu a neutralidade dos serviços sanitários das forças armadas e proibiu todo ataque contra os integrantes desses serviços e contra os combatentes sob seus cuidados.

Em 1876, o símbolo do Crescente Vermelho (uma lua crescente) passou a ser usado em áreas de predomínio islâmico, na seqüência da guerra entre a Rússia e a Turquia.

Em novembro de 2003, uma reunião passou a considerar o serviço humanitário israelense Magen David Adom (Escudo Vermelho de Davi) como parte do movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Desde 1949, a adesão formal do Magen David Adom vinha sendo negada justamente porque seu emblema não era considerado universal.

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