Uma vacina experimental contra a gripe aviária que usa o DNA de várias cepas do vírus H5N1 parece provocar uma forte reação imunológica em ratos após administração intramuscular, segundo estudo publicado na revista Cell Research.

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Cientistas de Taiwan e dos EUA disseram que após uma semana a vacina ofereceu proteção total contra amostras do vírus vindas de Vietnã, Turquia e China. Contra uma cepa da Indonésia, a proteção foi de 80 por cento, disse por telefone à Reuters Chi-Huey Wong, do Centro de Pesquisa Genômica da Academia Sinica, de Taiwan.

Um grupo de ratos que não havia tido imunização morreu dias depois do contato com as diferentes cepas do vírus.

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As vacinas à base de DNA são totalmente diferentes das vacinas tradicionais - que precisam ser cultivadas em ovos de galinha, os quais podem ficar escassos em caso de pandemia de gripe aviária.

O vírus H5N1, endêmico em muitas partes da Ásia, em geral só atinge aves, mas em casos especiais pode contaminar e matar humanos. Cientistas temem que o vírus sofra uma mutação que permita o contágio entre humanos.

Desde 2003, a gripe aviária já contaminou 385 pessoas, matando 243 delas, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Pelo menos 16 empresas tentam pesquisar uma vacina contra a gripe aviária em humanos, mas enfrentam dificuldades porque a mutação do vírus no meio ambiente é muito mais rápida que o tempo de cultivo das vacinas nos ovos.

Wong disse que o seu trabalho usa "uma sequência-consenso de DNA" que se baseia em diversas variedades do H5N1 identificadas desde 1997, quando houve o primeiro diagnóstico em humanos, em Hong Kong.

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Os cientistas agora aguardam aprovação para realizar testes com a nova vacina em humanos.