Testemunhas disseram que pelo menos mais seis corpos foram localizados hoje em um templo budista em Bangcoc, capital da Tailândia. A médica voluntária Anan Thongniem disse que entre os mortos há dois manifestantes, um "guarda" dos manifestantes e dois médicos. Não há informações sobre a sexta vítima. Com isso, subiu para 12 o número de mortos nos confrontos entre as forças do governo e os oposicionistas nesta quarta-feira. Cerca de 60 pessoas ficaram feridas nos confrontos, segundo números oficiais.
Testemunhas afirmaram que o templo, Wat Pathum Vanaram, era um local onde se concentravam manifestantes quando havia violência nas ruas. Centenas de pessoas fugiram da região do templo, após o Exército lançar uma ofensiva para encerrar um impasse de dois meses em Bangcoc. Um jornalista canadense, Mark MacKinnon, que estava no templo, disse que a situação permanecia perigosa durante o dia, com balas sendo disparadas para o alto, até que um cessar-fogo foi negociado no fim da quarta-feira (horário local).
O país enfrentava protestos dos chamados Camisas Vermelhas, que exigiam a saída do atual governo. Nesta quarta-feira, porém, líderes do grupo se entregaram às autoridades e anunciaram o fim das manifestações.
Pedido da paz
O primeiro-ministro da Tailândia, Abhisit Vejjajiva, disse hoje que pretende "superar" a crise política no país e pediu o "retorno da paz". "Eu gostaria de pedir às pessoas que se sintam confiantes de que meu governo, todos os funcionários e eu, pretendemos fortemente superar isso. Nós vamos levar o país de volta à paz e à recuperação", afirmou o premiê, em rede nacional de televisão.
Abhisit disse que a ação militar contra os chamados Camisas Vermelhas - manifestantes contrários ao governo - foi "baseada em padrões internacionais". Com informações da Dow Jones.
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