Ingrid Betancourt está viva, segundo refém que escapou das Farc
A ex-candidata à presidência da Colômbia permanece em cativeiro, assim como três americanos seqüestrados pela guerrilha.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou nesta sexta-feira que irá buscar Ingrid Betancourt - a política de nacionalidade franco-colombiana seqüestrada pela guerrilha das FARC há cinco anos - como foi feito com as enfermeiras e o médico búlgaros na Líbia, porque considera este assunto seu dever.
"As enfermeiras búlgaras foram liberadas e trazidas de volta a seu país num avião da República francesa (...) Cada vez que uma pessoa é perseguida ou maltratada no mundo, vejo-a como francesa, porque a França é a pátria dos direitos humanos", disse Sarkozy.
"Dessa forma, também iremos buscar Ingrid Betancourt e lutarei, com todas as minhas forças, para libertar esta mulher detida injustamente em condições precárias há cinco anos. É meu dever fazê-lo", destacou.
No início de junho, Sarkozy conseguiu que o presidente colombiano, Álvaro Uribe, pusesse em liberdade Rodrigo Granda, um líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), para que ajudasse a articular a libertação de Betancourt.
No entanto, Granda partiu no dia 18 de junho para Cuba e desde então a guerrilha não deu qualquer passo substancial em favor da libertação da refém.
As FARC seqüestraram Ingrid Betancourt, candidata dos Verdes às eleições presidenciais na Colômbia, e sua chefe de campanha eleitoral, Clara Rojas, em 23 de fevereiro de 2002.
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