O Vaticano confirmou nesta terça-feira (22) que os católicos que voltaram a se casar após o divórcio são proibidos de receber a comunhão, frustrando as esperanças de que a determinação poderia mudar em breve.

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O arcebispo Gerhard Mueller, chefe do escritório doutrinal da Santa Sé, disse em um longo artigo no jornal do Vaticano que esses casais só poderiam receber a comunhão se tivessem uma anulação da Igreja.

Mas ele afirmou que "mesmo não havendo possibilidade de admitir divorciados casados aos sacramentos", os sacerdotes devem mostrar especial preocupação pastoral com as pessoas em circunstâncias difíceis.

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A questão dos divorciados casados é um assunto importante nas Igrejas Católicas em vários países desenvolvidos, especialmente na Alemanha, onde os bispos dizem que é um problema crescente.

Mais cedo neste mês, o Vaticano bloqueou uma decisão de uma diocese alemã que permitia que alguns católicos divorciados e casados novamente recebessem a comunhão. O Vaticano afirmou que dioceses locais não podem promulgar reformas por conta própria.

A Igreja ensina que o casamento é indissolúvel e não reconhece o divórcio, apenas uma anulação sancionada pela Igreja.