O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, disse ontem, depois da assinatura de atos entre os dois países, que a Venezuela está devendo US$ 15 milhões a empresas brasileiras, mas isso pode ser considerado "normal" diante de um comércio bilateral de cerca de US$ 5 bilhões (US$ 4,5 bilhões de exportações brasileiras e o restante no sentido inverso). Segundo Jorge, o atraso se deve "a questões burocráticas, papelada".
Brasil e Venezuela assinaram ontem 21 acordos nas áreas mais diversas, desde a compra de azeite refinado e de embutidos, como presunto e salame, passando por criação de centros binacionais de assistência para mulheres nas fronteiras dos dois países, até compra de nafta e construção de casas por empresas brasileiras no país comandado por Hugo Chávez.
Houve a assinatura também de um memorando de entendimento em matéria de energia elétrica, mas nem Itamaraty nem Ministério de Minas e Energia deram detalhes do que trata o documento.