A Venezuela solicitou nesta quinta-feira a ajuda do Conselho de Segurança da ONU para obter a extradição do venezuelano anticastrista Luis Posada Carriles, preso nos Estados Unidos, por um atentado contra um avião que provocou a morte de 73 pessoas em 1976.
O ministro venezuelano das Relações Exteriores, Nicolas Maduro, evocou o tema durante um debate sobre o terrorismo no Conselho, e acusou os Estados Unidos de se negar a tomar medidas sobre o caso de Posada Carriles, 78 anos, detido desde maio de 2005 em uma prisão do Texas (sul dos Estados Unidos).
"Luis Posada Carriles é protegido pelos Estados Unidos e há uma forte probabilidade de que ele seja liberado nos próximos dias", disse Maduro.
"Parece que para (o presidente dos Estados Unidos) George W. Bush, há terroristas maus e terroristas bons. Condenamos a proteção dada pelos Estados Unidos ao terrorista Luis Posada Carriles", afirmou o ministro.
As autoridades americanas sempre se recusaram a extraditar Posada Carriles à Venezuela ou a Cuba, onde ele nasceu, por temores de que ele seja torturado. Elas também não querem liberá-lo por considerar que ele representa uma ameaça à segurança nacional.
Uma corte federal americana em El Paso (Texas), decretou que Posada Carriles é um "terrorista confesso com um registro de atividades terroristas" e que liberá-lo poderia trazer "graves conseqüências nacionais e nas relações internacionais".
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