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repercussão

Vigílias e homenagens aos mortos em boate de Orlando correm o mundo

Em Nova York, uma homenagem às vítimas do ataque em Orlando pede o fim do ódio | BRYAN R. SMITH/AFP
Em Nova York, uma homenagem às vítimas do ataque em Orlando pede o fim do ódio (Foto: BRYAN R. SMITH/AFP)

A Torre Eiffel foi iluminada com as cores do arco-íris e cidades como Londres e Sydney organizaram concentrações nesta segunda-feira (13) em solidariedade para com os homossexuais um dia depois da chacina em um clube gay na Flórida.

“Paris está com Orlando. Esta noite, a Torre Eiffel se iluminará com as cores LGBT”, anunciou no Twitter a prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, em referência à bandeira que representa os gays, lésbicas, bissexuais e trans.

“Queremos mostrar nossa resolução de não ficarmos calados, de viver e de lutar contra os obscurantistas e o terrorismo”, explicou.

O mesmo sentimento tomou conta de Londres, Hong Kong, Bangcoc e Seul, onde serão realizadas manifestações em homenagem às vítimas do pior ataque do gênero na história dos Estados Unidos.

Na madrugada de domingo, 49 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas quando Omar Seddique Mateen, um americano de origem afegã de 29 anos, abriu fogo no interior de uma conhecida boate gay em Orlando, Flórida.

Em solidariedade para com a comunidade homossexual, a ponte do porto de Sydney foi adornada com as cores do arco-íris, enquanto que a prefeitura da cidade se vestiu de rosa choque. Centenas de pessoas se concentraram com velas na mão para pedir, em especial, o fim das discriminações.

De maneira espontânea, pequenas concentrações ocorreram desde domingo em Paris, Madri, Guadalajara e também em Orlando, onde cerca de 300 pessoas rezaram e cantaram em memória das vítimas.

Nesta segunda, populares depositaram flores ante o portal de Brandenburgo, em Berlim, e em Washington as bandeiras estavam a meio mastro.

Dirigentes de todo o mundo condenaram o “ato de terror e ódio”, segundo palavras do presidente Barack Obama, e o “crime bárbaro”, segundo seu colega russo, Vladimir Putin.

O primeiro-ministro britânico David Cameron declarou-se horrorizado com a tragédia e o papa Francisco repudiou “esta nova manifestação de um ódio sem sentido”.

Todos expressaram suas condolências e sua solidariedade para com os parentes das vítimas e o povo americano.

‘#loveislove’

“Apesar da tristeza, estamos firmemente decididos a continuar com nossa vida aberta e tolerante”, assinalou a chanceler alemã Angela Merkel.

Igualmente, as associações de defesa dos direitos dos homossexuais mostraram sua determinação de prosseguir com sua luta. Com o hastag “#loveislove”, os internautas prestaram sua homenagem contra a homofobia e fotos de homens ou mulheres se beijando.

Mas as redes sociais, que tentam filtrar os conteúdos homofóbicos, estavam cheias de ambiguidades a respeito.

“Acabo de ler #jesuisgay... não conte comigo, irmão”, tuitou uma pessoa.

O controvertido Donald Trump, candidato do Partido Republicano para as presidenciais americanas, elogiou-se por ter razão sobre o radicalismo islâmico, desatando a ira dos internautas, que o acusaram de querer tirar proveito do drama.

“O Islã se entristece com as matanças contra pessoas inocentes”, declarou Najib Razak, primeiro-ministro da Malásia, país de maioria muçulmana.

Ashraf Ghani, o presidente do Afeganistão, país de origem da família do assassino, assegurou no Twitter que “nada pode justificar que se mate civis”.

J.K. Rowling presta homenagem a vítima que trabalhava no parque Harry Potter

Agência O Globo

A autora da série de livros “Harry Potter”, J.K.Rowling, prestou nesta segunda-feira (13) homenagem a uma das vítimas mortas pelo atirador Omar Mateen no maior ataque nos EUA desde o 11 de Setembro. Luis Viema, de 22 anos, trabalhava no Parque Harry Potter, da Universal, em Orlando.

“Eu não consigo parar de chorar”, disse J.K.Rowling, pelo Twitter.

Rowling se uniu, assim, aos internautas que mostraram pesar pelo ataque, que deixou 49 mortos e dezenas de feridos em Orlando, Flórida, no domingo.

Luis S. Vielma trabalhava, segundo a autora, no parque da Universal que reproduz o cenário do filme do bruxinho. Na página do Facebook, ele se apresentava como assistente de produção da Disaster Studios, atendente no Harry Potter e operador de atrações no Universal Orlando Resort.

Mulher escreve mensagem de apoio em caderno durante vigília para as vítimas do atentado em Orlando. | ANTHONY WALLACE/AFP

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Mulher escreve mensagem de apoio em caderno durante vigília para as vítimas do atentado em Orlando.

Estudantes indianos acendem velas ao lado de um Rangoli, forma artística feita no chão, típica da Índia, feita para homenagear as vítimas do ataque. | PUNIT PARANJPE/AFP

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Estudantes indianos acendem velas ao lado de um Rangoli, forma artística feita no chão, típica da Índia, feita para homenagear as vítimas do ataque.

Artista de areia Sudarsan Pattmnaik termina obra em Puri, na Índia, em homenagem às vítimas do atentado. Na obra, a inscrição: “Um mundo / Uma mensagem /Acabe o terrorismo”. | ASIT KUMAR/AFP

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Artista de areia Sudarsan Pattmnaik termina obra em Puri, na Índia, em homenagem às vítimas do atentado. Na obra, a inscrição: “Um mundo / Uma mensagem /Acabe o terrorismo”.

Australianas seguram velas durante vigília solidária à comunidade gay, em Sydney, homenageando as vítimas do tiroteio da Boate Pulse. | WILLIAM WEST/AFP

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Australianas seguram velas durante vigília solidária à comunidade gay, em Sydney, homenageando as vítimas do tiroteio da Boate Pulse.

Australianos se reúnem em altar organizado com bandeiras e velas para homenagear feridos e mortos no ataque da madrugada deste domingo (12) ,em Orlando, EUA. | WILLIAM WEST/AFP

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Australianos se reúnem em altar organizado com bandeiras e velas para homenagear feridos e mortos no ataque da madrugada deste domingo (12) ,em Orlando, EUA.

Embaixador americano para a Tailândia, Glyn T. Davies (direita), gesticula com membros da comunidade LGBT de fora dos Estados Unidos , durante vigília em Bangkok para as vítimas do ataque em Orlando. | LILLIAN SUWANRUMPHA/AFP

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Embaixador americano para a Tailândia, Glyn T. Davies (direita), gesticula com membros da comunidade LGBT de fora dos Estados Unidos , durante vigília em Bangkok para as vítimas do ataque em Orlando.

Membros da comunidade LGBT acendem velas na embaixada americana em Bangkok, durante vigília para as vítimas do atentado. | LILLIAN SUWANRUMPHA/AFP

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Membros da comunidade LGBT acendem velas na embaixada americana em Bangkok, durante vigília para as vítimas do atentado.

Membros da comunidade LGBT acendem velas na embaixada americana em Bangkok, durante vigília para as vítimas do atentado. | Lillian Suwanrumpha/AFP

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Membros da comunidade LGBT acendem velas na embaixada americana em Bangkok, durante vigília para as vítimas do atentado.

Membros do partido verde da Alemanha se reúnem em frente ao Portão de Brandemburgo, em Berlim, para prestar homenagem às vítimas. | JOHN MACDOUGALL/AFP

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Membros do partido verde da Alemanha se reúnem em frente ao Portão de Brandemburgo, em Berlim, para prestar homenagem às vítimas.

A sede da Prefeitura de Sydney é iluminada de rosa na noite de domingo (13) em homenagem às vítimas do atentado na boate Pulse. | WILLIAM WEST/AFP

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A sede da Prefeitura de Sydney é iluminada de rosa na noite de domingo (13) em homenagem às vítimas do atentado na boate Pulse.

A ponte da baía de Sydney se ilumina com as cores do arco íris em memória às vítimas. | WILLIAM WEST/AFP

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A ponte da baía de Sydney se ilumina com as cores do arco íris em memória às vítimas.

Bandeiras americanas são vistas a meio mastro em Washington, Estados Unidos. O presidente Obama ordenou que as bandeiras de todos os prédios públicos do país fossem abaixadas, em sinal de luto pelas vítimas. | MARK WILSON/AFP

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Bandeiras americanas são vistas a meio mastro em Washington, Estados Unidos. O presidente Obama ordenou que as bandeiras de todos os prédios públicos do país fossem abaixadas, em sinal de luto pelas vítimas.

Embaixador americano para a Alemanha, John B Emerson é visto com políticos alemães em altar de homenagem às vítimas. | JOHN MACDOUGALL/AFP

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Embaixador americano para a Alemanha, John B Emerson é visto com políticos alemães em altar de homenagem às vítimas.

Homem segura maço de rosas em frente a embaixada americana em Berlim, na Alemanha, enquanto pessoas prestam homenagem às vítimas do atentado de Orlando, EUA. | JOHN MACDOUGALL/AFP

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Homem segura maço de rosas em frente a embaixada americana em Berlim, na Alemanha, enquanto pessoas prestam homenagem às vítimas do atentado de Orlando, EUA.

Rosas brancas são colocadas junto de bandeiras com as cores do arco íris em frente a embaixada americana em Berlim, na Alemanha. | JOHN MACDOUGALL/AFP

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Rosas brancas são colocadas junto de bandeiras com as cores do arco íris em frente a embaixada americana em Berlim, na Alemanha.

Participantes de vigília em Wellington, na Nova Zelândia, seguram velas em memória às vítimas do ataque em Orlando. | MARTY MELVILLE/AFP

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Participantes de vigília em Wellington, na Nova Zelândia, seguram velas em memória às vítimas do ataque em Orlando.

“Pare o ódio”, diz placa colocada junto de flores em Nova York, Estados Unidos, para homenagear vítimas de ataque. | BRYAN R. SMITH/AFP

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“Pare o ódio”, diz placa colocada junto de flores em Nova York, Estados Unidos, para homenagear vítimas de ataque.

Pessoas em Nova York se consolam pela morte de frequentadores da boate Pulse, nos Estados Unidos. | BRYAN R. SMITH/AFP

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Pessoas em Nova York se consolam pela morte de frequentadores da boate Pulse, nos Estados Unidos.

O Centro Michael Fowler, na Nova Zelândia, é iluminado com cores do arco íris em homenagem às vítimas do atentado de Orlando. | MARTY MELVILLE/AFP

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O Centro Michael Fowler, na Nova Zelândia, é iluminado com cores do arco íris em homenagem às vítimas do atentado de Orlando.

Dezenas de velas para as vítimas são colocadas no Frank Kits Park em Welllington, Nova Zelândia. | MARTY MELVILLE/AFP

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Dezenas de velas para as vítimas são colocadas no Frank Kits Park em Welllington, Nova Zelândia.

Vigília no Parque Frank Kits, na Nova Zelândia. | MARTY MELVILLE/AFP

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Vigília no Parque Frank Kits, na Nova Zelândia.

Em Seattle, nos Estados Unidos, bandeira da causa LGBT tremula a meio mastro. | OMAR TORRES/AFP

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Em Seattle, nos Estados Unidos, bandeira da causa LGBT tremula a meio mastro.

Bandeira do orgulho LGBT é vista a meio mastro em San Diego, na Califórnia, Estados Unidos. | SANDY HUFFAKER/AFP

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Bandeira do orgulho LGBT é vista a meio mastro em San Diego, na Califórnia, Estados Unidos.

Pessoas homenageiam vítimas do atentado de Orlando em San Diego, na Califórnia, Estados Unidos | SANDY HUFFAKER/AFP

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Pessoas homenageiam vítimas do atentado de Orlando em San Diego, na Califórnia, Estados Unidos

A palavra “love” (amor, em inglês), é formada com velas acesas na margem do lago Eola em Orlando, Estados Unidos. | Drew Angerer/AFP

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A palavra “love” (amor, em inglês), é formada com velas acesas na margem do lago Eola em Orlando, Estados Unidos.

Casal senta na beira do lago Eola, onde velas foram colocadas em homenagem às vítimas do tiroteio na boate Pulse. | Drew Angerer/AFP

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Casal senta na beira do lago Eola, onde velas foram colocadas em homenagem às vítimas do tiroteio na boate Pulse.

Casal se abraça durante vigília para as vítimas em Dallas, Texas (EUA). | LAURA BUCKMAN/AFP

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Casal se abraça durante vigília para as vítimas em Dallas, Texas (EUA).

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