Apesar das especulações acerca da sua renúncia, esse não foi o tom da entrevista coletiva concedida pelo primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, nesta quinta-feira. Villepin confirmou a sua determinação em continuar brigando pela adoção da polêmica lei trabalhista até o fim, apesar dos protestos que têm levado centenas de milhares de pessoas às ruas do país.
O presidente confiou em mim com uma missão: liderar a batalha por empregos, responder às preocupações de nossos compatriotas... Essa batalha, vou continuar até o fim - disse Villepin.
O premier disse estar disposto a ouvir todas as propostas sobre a lei e afirmou que a prioridade do governo, agora, é resolver a crise. Villepin anunciou algumas medidas que devem ser tomadas tão logo a situação esteja sob controle e que incluem reformas nas universidades e o reforço da segurança profissional.
Enquanto um acordo não vem, a onda de protestos continua. A fim de pressionar o governo e garantir que a lei do primeiro emprego seja revogada, manifestantes bloquearam estradas e linhas de trem, nesta quinta-feira. Em Toulouse, um grupo de manifestantes impediu a passagem de um trem que transportava um avião Airbus A380. Os líderes sindicais e os representantes estudantis deram um prazo de dez dias para que o governo voltasse atrás e retirasse a lei, até o dia 17 de abril, quando começam as férias parlamentares na França.
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