Brasília O Itamaraty admitiu ontem que o governo brasileiro está encontrando dificuldades em resgatar cerca de mil brasileiros localizados no vale do Bekaa, no Líbano, que querem deixar o país. Outros 400 esperam resgate na região de Beirute.
Segundo o coordenador do grupo de trabalho de apoio aos brasileiros no Líbano, Everton Vieira Vargas, a embaixada do Brasil em Damasco, na Síria, chegou a contratar 20 ônibus para o resgate, mas, diante da violência na região, os motoristas sírios decidiram não seguir viagem para aguardar um momento de menor risco.
"Compreendemos a angústia das pessoas. Estamos trabalhando para minorar a angústia das pessoas, fazendo de tudo para que a evacuação aconteça o mais rápido possível", disse Vargas, ao comentar as reclamações de pessoas que estão na região.
O governo já trabalha com a possibilidade de envio de aviões a Damasco (Síria), sem que seja necessária a transferência dessas pessoas para Adana (Turquia). Até ontem, no entanto, não havia plano de nenhum vôo para a região.
Os bombardeios da noite de anteontem destruíram uma ponte próxima ao escritório da Embaixada do Brasil em Beirute, e a energia foi cortada no local, complicando a situação. A residência do cônsul-adjunto do Brasil foi atingida por estilhaços. Os representantes do governo brasileiro passaram a trabalhar na residência do cônsul-geral, onde há um gerador e é possível manter a comunicação essencial na organização do resgate dos brasileiros. Um navio canadense deve resgatar amanhã mais 50 brasileiros em Beirute.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais