A violência pela Síria deixou ontem pelo menos 40 mortos, incluindo 35 no noroeste do país, afirmou Rami Abdel Rahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo sediado em Londres, em entrevista hoje à France Presse. Vinte e sete civis e oito agentes de segurança foram mortos em Jisrash Shugur, quando militares e forças de segurança continuaram a realizar operações na província de Idlib, no noroeste sírio. Mais ao norte, na cidade de Idlib, as forças de segurança dispersaram cerca de 1.500 manifestantes.
Dois civis morreram na cidade costeira mediterrânea de Jabla, quando agentes oficiais dispararam contra um protesto, segundo Rahman. Em Deir Ezzor, leste do país, forças de segurança dispararam em um grupo que estava em frente à sede do governista Partido Baath, matando três pessoas.
Entidades pelos direitos humanos afirmam que mais de 1.100 civis morreram e pelo menos 10 mil pessoas foram presas na Síria, desde o início dos protestos contra o governo em meados de março. Damasco afirma que os distúrbios são obra de "gangues terroristas armadas" apoiadas por islamitas e agitadores estrangeiros.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Com Lula, fim de ano tem picanha mais cara dos últimos 18 anos
Justiça ou vingança? Alexandre de Moraes é acusado de violar a lei; acompanhe o Entrelinhas