Aeronaves israelenses atacaram postos militantes em Gaza e os palestinos dispararam mais de uma dezena de foguetes contra o sul de Israel nesta sexta-feira (19), enquanto a violência escalava após ataques a bala com vítimas ao longo da fronteira de Israel e Egito.
A tensão entre Israel e Egito também aumentou, com o Cairo emitindo um protesto formal pela morte de três guardas de segurança quando forças israelenses caçavam os homens armados por trás das emboscadas de quinta-feira.
Oito israelenses morreram no ataque na fronteira e pelo menos sete agressores também perderam a vida enquanto forças israelenses os perseguiam ao longo da fronteira aberta com o Egito.
Israel imediatamente pôs a culpa em um grupo palestino que é independente do movimento islâmico Hamas que governa Gaza. Um ataque aéreo matou a liderança da facção na quinta-feira e houve outros numerosos ataques durante a sexta-feira.
"Temos uma política de pedir um preço muito alto de qualquer pessoa que nos ataque e esta política está sendo implementada", disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na sexta-feira, enquanto visitava compatriotas feridos em um hospital.
Os palestinos disseram que pelo menos nove militantes morreram em ataques múltiplos, assim como duas crianças, uma de dois anos e outra de 13 anos de idade. Multidões se reuniram para os funerais, gritando slogans contra Israel e prometendo vingança.
Militantes no estreito enclave costeiro dispararam 14 foguetes contra cidades israelenses do sul na sexta-feira, disse o exército de Israel. Dois deles contra a cidade de Ashdod atingiram uma sinagoga e uma escola, ferindo duas pessoas.
Israel disse que os atacantes de quinta-feira saíram de Gaza em direção ao deserto do Sinai, no Egito, e então seguiram para o sul antes de se infiltrarem em Israel perto do resort de Eilat no Mar Vermelho.
Líderes israelenses acusaram os novos líderes militares do Egito de perder o controle sobre a península do Sinai. Cairo rejeitou a acusação, mas Israel teme que seu flanco sul esteja se tornando rapidamente uma ameaça a sua segurança.
"Esperamos que o ataque terrorista de ontem na fronteira sirva de ímpeto para o lado egípcio exercitar de forma mais efetiva sua soberania no Sinai", disse uma autoridade israelense, que não quis ser identificada.
- Israel ataca Gaza, e militantes reagem com foguetes
- Violência entre Israel e Gaza aumenta após ataques na fronteira
- Duas explosões sacodem a Cidade de Gaza; 1 adolescente morre
- Militar e dois guardas egípcios morrem em ataque de Israel
- Ataque aéreo de Israel em Gaza mata chefe de facção palestina
- Série de ataques mata pelo menos 14 no sul de Israel
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião