A União Europeia (UE) avalia tomar ações contra a Líbia em resposta à violência ocorrida no país do norte africano nos últimos dias. Funcionários da UE vão se reunir na tarde desta quarta-feira para considerar "possíveis medidas restritivas" contra a Líbia, informou uma porta-voz de Catherine Ashton, a chefe da política externa do bloco europeu.
A porta-voz disse que "há diferentes ideias entre os Estados membros" sobre as sanções. O líder da Líbia, Muamar Kadafi, está "na origem da violência" e precisa iniciar um diálogo nacional imediatamente, acrescentou a funcionária. "Ele não pode seguir ameaçando seu povo com a violência e não pode agir de modo tão violento", afirmou.
Os protestos contra Kadafi entram em seu nono dia nesta quarta-feira. Grupos pelos direitos humanos estimam que até 400 pessoas já tenham morrido por causa da repressão às manifestações contra o regime.Portos
Todos os portos e terminais da Líbia estão temporariamente fechados por causa das manifestações contra o regime de Kadafi, informou nesta quarta-feira a companhia de transportes CMA CGM em comunicado em seu site. "Por causa da insurreição geral em algumas cidades líbias desde a semana passada, todos os portos e terminais estão temporariamente fechados." Uma porta-voz do grupo disse à France Presse nesta quarta que não tinha informações sobre quando os portos podem ser reabertos.
O grupo afirmou que é representado na Líbia pela OSCL, cujo escritório em Trípoli funciona apenas em esquema emergencial. Seus escritórios em Misurata, Khoms e Benghazi foram temporariamente fechados, segundo o comunicado. Enquanto espera a reabertura dos portos, a CMA CGM estoca materiais em Malta, "que fica a apenas 12 horas dos portos líbios", informou a companhia. Na terça, operadores do mercado de petróleo disseram esperar que os portos da Líbia sejam reabertos após dois ou três dias. As informações são da Dow Jones.
Explosões em frente ao STF expõem deficiências da inteligência de segurança no Brasil
Barroso liga explosões no STF a atos de bolsonaristas e rechaça perdão pelo 8 de janeiro
Autor de explosões em Brasília anunciou atos nas redes sociais, se despediu e deixou recado à PF
Governo quer usar explosões para enterrar PL da anistia e avançar com regulação das redes