Ao menos 50 pessoas morreram nesta segunda-feira (27), a metade delas na província de Homs, em uma nova ofensiva das forças de segurança sírias, informou a rede opositora Comitês de Coordenação Local em comunicado.

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Entre os mortos há três crianças, três mulheres e quatro militares, acrescentou a fonte.

Os Comitês explicaram que 25 pessoas perderam a vida em Homs, oito morreram em Aleppo, seis em Idlib, quatro em Hama, três em Rif Damasco, além uma em cada uma das cidades de Damasco, Hasaka, Raqa e Deraa.

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A rede opositora denunciou ainda que na região de Al Hajar Al Aswad, em Damasco, as forças de segurança e os "shabiha" (pistoleiros do regime) foram desdobrados e iniciaram uma campanha arbitrária de detenções.

Homs, especialmente o bairro de Bab Amro, é alvo de uma ofensiva militar há mais de 20 dias.

Os opositores estimam em mais de 8,5 mil o número de mortos desde que, em março de 2011, foram iniciados os protestos contra o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad, apesar das autoridades acusarem "grupos terroristas" de estarem por trás da violência.

A ofensiva desta segunda coincidiu com o anúncio dos resultados do plebiscito realizado no domingo (26) sobre uma nova Constituição.

Segundo dados anunciados pelo Ministério do Interior sírio, 89,4% dos cidadãos que votaram aprovaram a nova Carta Magna, embora a participação não tenha alcançado nem 60% do total dos eleitores.

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