Eleitores precisam fazer com que cédulas cheguem ao Consulado de sua região até 6 de abril.
Roma Na Itália, as eleições parlamentares serão realizadas nos dias 9 e 10 de abril. No entanto, os eleitores que vivem no exterior terão que se antecipar para não perder o direito ao voto.
Em casa A partir de 22 de março, os eleitores italianos que vivem no exterior devem começar a receber envelopes com instruções e cédulas de votação. A cédula da Câmara será marrom e a do Senado, verde.
Data limite As cédulas devem ser remetidas de volta com certa antecedência para que cheguem ao Consulado até dia 6 de abril. Como 23 mil pessoas têm direito a votar no Paraná, o acúmulo de correspondências já é esperado. Se houver atraso por parte do Correio, as cédulas serão queimadas, avisa o governo italiano.
Voto nulo Quem se equivocar na hora de escrever os nomes dos candidatos, pode acabar anulando seu voto. Os eleitores deverão apontar a chapa de sua escolha para a Câmara e para o Senado. Além disso, poderão escolher dois candidatos para senadores e dois para deputados, mas eles devem ser necessariamente das chapas indicadas.
Contagem Os eleitores que votarem apenas nas chapas, estarão direcionando seus votos para os candidatos mais votados de tais agremiações. A vantagem dessa escolha é que, se um candidato de uma chapa concorrente alcança grande número de votos, fica mais fácil derrotá-lo.
Concentração O fato de a Argentina concentrar quase metade dos eleitores da América do Sul está fazendo com que os candidatos do Brasil lancem campanhas para que os brasileiros não deixem de votar. Eles querem garantir pelo menos uma cadeira no Senado e outra na Câmara, para facilitar a defesa dos interesses dos italianos que vivem no Brasil.
Experiência A tendência é que um número cada vez maior de brasileiros tenha direito a voto nas eleições italianas. Se todos os que esperam a liberação de dupla cidadania por Roma fossem atendidos, o total de eleitores passaria de 300 mil. No Brasil, São Paulo concentra o maior grupo de italianos.
