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Os resorts do Caribe Mexicano estavam alagados neste domingo, depois da passagem do furacão Wilma, que deixou pelo menos sete mortos antes de rumar para a Flórida. Os fortes ventos e as chuvas torrenciais deixaram famosas cidades à beira-mar inundadas e milhares de turistas mal-humorados buscavam uma maneira de sair depois de três dias na escuridão, em abrigos asfixiantes sem luz e água corrente.

Casas, hotéis e lojas foram destruídos ao longo de toda a "Riviera Maya", que atrai milhares de turistas para suas praias de areias brancas, mar de corais e para as ruínas maias. Os hotéis de luxo de Cancún estão sem água desde sexta-feira, desde que o mar invadiu a ilha.

- Parece uma zona de guerra - disse um turista britânico ao caminhar pelas ruas alagadas, com torres de eletricidade e árvores caídas pelas ruas.

Ela era apenas um dos 300 turistas que procuraram abrigo em um teatro de Cancún e se aventuraram a sair pela primeira vez neste domingo para procurar um telefone e fazer contato com os familiares.

O exército mexicano está preparado para enviar caminhões e aviões com comida, água, kits de medicamentos e material de construção para a costa e para a ilha de Cozumel, um resort que enfrentou o olho do furacão.

Quatro pessoas morreram na ilha e outras três no continente. O presidente Vincent Fox deve sobrevoar a área atingida ainda neste domingo.

Wilma, um dos mais fortes furacões a atingirem o Atlântico, passou vagarosamente pela Península de Yucatán antes de atingir o Golfo do México rumo à Flórida.

A tormenta perdeu força na terra e os ventos diminuíram para cerca de 160 quilômetros horários, transformando-o em um furacão de catgeoria 2 na escala de cinco pontos de Saffir-Simpson.

Segundo os meteorologistas, Wilma deve atingir o sudoeste da Flórida na segunda-feira de manhã.

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