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Para fugir do juiz Sergio Moro e ganhar foro privilegiado, o ex-presidente Lula aceitou ser o novo ministro da Casa Civil. Ao menos de uma “casa” ele quer ser dono oficialmente, já que possui cobertura e sítio luxuoso em nome de laranjas. Trata-se de decisão desesperada, de um covarde que se julga a “alma mais honesta do país”, mas não passa de um chefe de organização criminosa, como ficou claro com a Operação Lava Jato.

Lula estava certo na década de 1980, quando disse que ladrão pobre ia para a cadeia, enquanto ladrão rico virava ministro. Acabou comprovando sua tese em ato de total escárnio para com o país. Poucos dias depois de vários milhões de patriotas terem lotado inúmeras ruas do Brasil para pedir o impeachment de Dilma e a prisão de Lula, oferecendo total apoio a Moro, o PT resolve desafiar a nação e partir para o tudo ou nada, dobrando a aposta de que seremos uma Venezuela.

A sorte está lançada. O PT não passa de uma quadrilha disfarçada de partido, e isso ficou bem claro com a delação premiada de Delcídio do Amaral, ele que era nada menos que chefe do governo no Senado. O áudio por ele gravado revela um ministro Mercadante, braço-direito de Dilma, tentando comprar seu silêncio e obstruir a Justiça, citando inclusive ministro do STF mancomunado com o esquema.

Lula pensa que é o dono do Brasil. Não é e nunca foi

É tudo muito podre, assustador. Jamais o Brasil se viu refém de uma máfia tão escancarada. Nossa República inacabada foi para o saco de vez. Temos uma situação esdrúxula, bizarra, com uma presidente acuada e detestada pelo povo, que resolveu fazer uma renúncia branca e passar o comando para seu mentor, investigado pela Justiça e que teve prisão preventiva pedida pelo Ministério Público de São Paulo.

Uma esculhambação total, digna de ditadores tupiniquins. Foi o próprio Lula quem disse que alguém começa a ter características de ditador quando se sente superior aos demais, acima das leis, das instituições, das organizações da sociedade civil. Sua decisão covarde foi típica de um tiranete. Lula tenta ser o Nicolás Maduro brasileiro, confundindo o Brasil com a Venezuela. Vai quebrar a cara.

O aparelhamento de nossas instituições pelo PT foi enorme, inclusive no STF, mas não foi total como no país vizinho. Nossa imprensa ainda não está completamente curvada diante do poder, e nossas Forças Armadas tampouco. O PT brinca com fogo. A jararaca venenosa não liga para o sofrimento do povo brasileiro, mas muita gente liga e está disposta a lutar para impedir destino tão trágico em nosso país.

A próxima grande manifestação não pode ser em clima de micareta, e sim de marcha fúnebre. E não pode ser de um dia. É preciso ocupar as ruas e delas não sair, até que essa gangue caia. Brasília deve ser ocupada pela população brasileira. O país nunca passou por um teste tão determinante de vida ou morte. Já sabemos que os petistas estão dispostos a fazer o diabo mesmo para ficar no poder. Não podemos deixar.

É hora de parar o Brasil. Sim, uma greve geral, uma paralisação nas ruas. O PT declarou guerra aos brasileiros de bem, honestos, decentes, patriotas. Faz de tudo para impedir o funcionamento das instituições republicanas e da nossa Justiça. Lula pensa que é o dono do Brasil. Não é e nunca foi. É apenas a alma mais covarde deste país, fazendo de tudo para não ser preso, disposto a destruir nossa democracia e ferrar ainda mais com a vida de milhões de pessoas para tanto.

O PT é o câncer da política nacional. Precisamos vencê-lo custe o que custar. Agora é o momento da verdade: ou sairemos fortalecidos disso tudo, ou vamos virar uma Venezuela de vez.

Rodrigo Constantino, economista e jornalista, é presidente do Conselho do Instituto Liberal.
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