| Foto: LRO/pa/LUIS ROBAYO

Conhece aquele conselho “não se negocia com terroristas”? O atual presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ignorou-o solenemente. Ele firmou “acordo de paz” com o líder das Farc, grupo guerrilheiro de esquerda, responsável por toda a sorte de crimes sórdidos contra centenas de milhares de colombianos: assassinatos, sequestros, extorsões, recrutamento de crianças, ataques contra forças policiais e contra civis, sem contar a gerência do maior esquema de tráfico internacional de drogas, que espalha mais disso pelo mundo. As Farc se comprometeram a entregar todas as suas armas, a não cometer mais crimes e a abandonar o narcotráfico (pausa para risadas), como se assassinos narcoterroristas fossem pessoas em quem se possa confiar.Depois do extenuante trabalho do ex-presidente Álvaro Uribe para desmantelar as Farc, Santos entrega de bandeja a anistia aos narcoguerrilheiros. Qual o interesse das Farc num acordo desses? Eles pretendem tornar-se um partido político formal, o que pode vir a calhar aos camaradas bolivarianos nesse momento em que a esquerda latino-americana precisa ser rearticulada. O grupo tem o apoio do Foro de São Paulo, não tem o menor pudor em fazer “tudo pela causa”, e ainda por cima poderão ostentar uma nova faceta “pacifista”. Flávio Morgenstern explica com mais detalhes os termos pactuados e explicita o que esse acordo realmente significa.

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Filosofia nas escolas

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Na educação clássica, filosofia é o topo da montanha do conhecimento. Não dá para chegar lá sem ter subido o caminho todo. Um sujeito que não domina as artes da linguagem (gramática, retórica e lógica-dialética) só vai dizer asneiras no campo da filosofia. É preciso, além do mais, alguma maturidade, algum conhecimento sobre a vida, para, enquanto estudante de filosofia, não se deixar hipnotizar pelas palavras do professor. Joel Pinheiro argumenta que já é preocupante o suficiente o fato de que nossos estudantes não sabem ler direito, e que Aristóteles, Kant e Hume não vão curar essa deficiência.

Primeiro debate entre Trump e Hillary

Para quem acompanha as eleições presidenciais americanas, trago a checagem dos fatos alegados pelos candidatos Donald Trump e Hillary Clinton durante o primeiro debate televisivo desse pleito. (texto em inglês)

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