| Foto: Rick Tolboom/Free Images

A mentalidade que permeia as relações de trabalho no Brasil – e que se reflete na legislação trabalhista – é atrasada por demais: empregados precisam ser protegidos de seus patrões malvados, como se não fossem responsáveis por seu nível de produtividade, como se estivessem amarrados ao empregador como o escravo a seu senhor, como se o patrão não dependesse do funcionário tanto quanto o contrário é verdade. Direitos, direitos e mais direitos foram criados, desde a promulgação da CLT, sem que atentasse para uma regra elementar de lógica, a de que para cada um desses direitos há a contrapartida de um dever, ou seja, há um custo. No entanto, dinheiro ainda não cresce em árvore e o empresário vai ter de dar um jeito de fechar a conta, ou fechar o negócio. É uma questão simples de contabilidade. Em qualquer uma das hipóteses, o trabalhador também sai perdendo, ou porque seu salário será devorado pelos impostos, ou porque ficará sem emprego. E aí, minha gente, está valendo tanto a pena financiar o Estado, que supostamente protege o trabalhador? Entenda, com Felippe Hermes, que um dos entraves à prosperidade do país – de patrões e empregados – é a irracional e perniciosa legislação trabalhista atual, e por que deveríamos acabar com o FGTS, o 13º salário e o INSS.

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Arrogância de mau perdedor

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O filme Aquarius, de Kléber Mendonça Filho, pelas mãos do próprio diretor foi muito espertamente transformado num mártir da causa daquelas pessoas que “defendem a democracia” contra o “governo golpista” de Temer. O que aconteceu, simplesmente, é que o filme não foi selecionado para concorrer ao Oscar. A qualidade do filme eleito foi sequer ponderada. “É golpe” sai tão naturalmente das bocas daquele pessoal, que nada mais natural do que transferir o bordão para todo o acontecimento que os desagrade. A escolha do filme não tem nada a ver com o governo Temer, que, aliás, já se demonstrou acuado frente aos artistas, liderados pelo elenco e direção de Aquarius, que fizeram um rebuliço por causa da extinção do Ministério da Cultura, e por isso voltou atrás da decisão. Mas “é golpe”. Carlos Andreazza comenta essa mania de quem milita pela esquerda de politizar tudo, dividindo o mundo em “nós” e “eles”.

Mudar o mundo

Toda a vez que você se sentir indignado com a realidade e tiver uma ideia brilhante do que precisaria ser mudado para que o mundo fosse um lugar melhor, por favor, pise no freio! O nome disso é “mentalidade revolucionária”, e foi com base nesse tipo de desejo que os regimes genocidas de Stalin, Hitler, Pol Pot etc. foram criados. Não que Stalins andem por aí dando sopa. Para ser como ele também é preciso ser grande na maldade. Mas o fato é que a realidade toda, na sua complexidade, não pode caber no horizonte de consciência de uma única inteligência. Você não quer viver só para si? Excelente! Comece por ser generoso e compassivo com as pessoas que lhe são mais próximas. Donald Boudreaux explica o que é bom e o que é mau em iniciativas de mudança no estado das coisas.

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