| Foto: Divulgação Warner

No filme Sniper Americano, o protagonista, quando ainda é criança, aprende com seu pai que o mundo é dividido entre lobos, ovelhas e cães pastores, que protegem as ovelhas dos lobos. Há muitas pessoas que acreditam que esse tipo de classificação não faz o menor sentido, que se trata duma simplificação grotesca, e, conversa vai, conversa vem, acabam negando a própria existência do mal. No mundo do relativismo, só vale mesmo dizer que a única certeza é que tudo é incerto. Acontece que, de tão obcecados que ficamos com as particularidades casuais do mundo real, perdemos de vista certas obviedades, por exemplo, de que há pessoas dispostas a cometer maldades tenebrosas, que possivelmente essas pessoas não se consideram más por isso, de modo que é inútil apontar-lhes sua maldade, e que é necessário haver pessoas boas dispostas a enfrenta-las com valentia. Filipe G. Martins comenta o caso do atentado em Orlando, mostrando a razão pela qual o ocidente está cada dia mais refém do terrorismo islâmico.

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Caubóis

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“Tempos dificílimos pedem um ótimo filme de faroeste”, dizia o crítico de cinema Roger Ebert. Neste artigo de Dylan Hintz, passearemos pelos enredos dos famosos westerns High Noon, The Man Who Shot Liberty Valance, e The Outlaw Josey Wales . Filmes preciosos que ajudam a formar o imaginário da nossa sociedade amedrontada e carente de exemplos de virtude musculina.

Por que nem tudo é relativo

Ok. Aquilo que é verdadeiro, por mais real e concreto que seja, nem sempre é facilmente verificável. Precisamos ir em busca da verdade, amá-la, desejá-la acima das nossas veleidades, das nossas parcialidades, das nossas neuroses. Ou seja, buscá-la exigirá amadurecimento. Mas um passinho em sua direção é sempre libertador. Negá-la, portanto, apartará o sujeito da realidade de tal modo, que é possível que ele passe a inverter as polaridades e chamar de bom o que é mau. E, hoje em dia, isso não é quase endêmico? Alexandre Borges recorda que, para além das versões, há os fatos. Comecemos a examinar as coisas por aí.

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