| Foto: Divulgação HBO

“Será como um The Sopranos na Terra Média”. Foi assim que David Benioff e Dan Weiss convenceram o escritor George R.R. Martin a ceder-lhes o direito de adaptar a monumental saga de ficção fantástica, As Crônicas de Gelo e Fogo, para a série de TV Game of Thrones. Aqui já indiquei um artigo tratando da série, mas que vai num sentido um pouco diferente daquele que trago agora. Dessa vez é Martim Vasques da Cunha quem se debruça sobre o universo de Martin, mostrando em que a saga televisiva deixa a desejar quando comparada aos livros, e, indo adiante, o quanto o próprio Martin demonstra ter uma perspectiva obtusa sobre a questão do mal. O resultado é uma epopeia demoníaca.

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PT amigo dos pobres: não cola mais

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O PT chegou ao poder em larga medida pela confiança que pessoas de bom coração, preocupadas com o bem-estar dos mais pobres, depositaram no partido “do povo”. Treze anos depois, são os próprios fatos – a violência que só cresceu, a economia no buraco, a inflação e o desemprego etc. – que demonstram que os caminhos percorridos pelos governos de Lula e Dilma mais prejudicaram do que ajudaram o povo. Trombetear o suposto “sucesso” dos programas sociais é a última arma utilizada pelos petistas para se defenderem das críticas quanto ao desastre que causaram no país, e, novamente, polarizaram o Brasil entre “nós, os defensores dos pobres” e “eles, os defensores das elites”. Não cola mais. Ulisses Ruiz De Gamboa mostra que o crescimento da economia é que melhora a vida das pessoas.

A parte que nos cabe

Se a situação política do Brasil é tão periclitante, não há como negar a parte que cabe ao eleitor nessa tragédia nacional: fomos nós que colocamos os políticos lá! Bruno Magalhães nos provoca a pensar sobre as motivações pessoais na escolha dos candidatos. Se nossas escolhas não são sábias, há que se considerar que talvez o povo também não o seja.

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O jardim da vida interior

Zena Hitz, comentando o filme Le Hérisson (O Ouriço), mostra o quão rica e frutífera pode ser a vida interior de uma pessoa aparentemente desinteressante, aos olhos do mundo, alguém sem nenhuma posição de prestígio. Estudar, ter uma vida intelectual, devorar os clássicos e consumir bens culturais são coisas boas, sem dúvida, mas para quê? Se a resposta for “para ser alguém na vida”, você precisa ver O Ouriço. Cultivar o jardim da alma mediante aquisição da alta cultura é, de certo modo, um fim em si mesmo, na medida em que isso permite que o indivíduo eleve-se acima de si.

Veja também
  • Menos é mais na política
  • O alimento da infância