É angustiante acompanhar no noticiário a onda crescente de ataques terroristas, sabendo que, a depender dos serviços de inteligência, certamente mais um outro ocorrerá, resta apenas adivinhar quando e onde. Nosso inimigo é tão poderoso mesmo ou fomos nós, os ocidentais, que enfraquecemos como civilização? Qualquer que seja a resposta, é importante saber que, se temos medo até mesmo de nomear quem nos ataca – assim: radicais islâmicos (houve tanta manchete esdrúxula por aí...) –, preocupados em não ofender as suscetibilidades dos muçulmanos civilizados, não temos a menor chance diante do agressor. Rodrigo Nunes, neste artigo, explica quem são esses radicais – os “wahabis” – e o que devemos cobrar, sem melindres, dos demais muçulmanos, que, se fiéis a Alá, não podem se calar diante da situação presente.
Terror incompreensível (I)
Agora trataremos não somente da timidez em nomear o agressor, mas de toda a defasagem de compreensão do bloco islâmico como uma força política a tratorar o mundo judaico-cristão. Quem nos conduzirá por esse terreno espinhoso é o analista político Filipe G. Martins, que revela o quanto a cobertura jornalística e até as discussões acadêmicas sobre o terrorismo islâmico estão, de um modo geral, aquém da realidade.
Terror incompreensível (II)
João Pereira Coutinho, neste artigo, ressalta a falta de referenciais na imaginação do homem ocidental moderno para entender o radicalismo islâmico, vez que, aos nossos olhos racionalistas, tudo que implica em homens matando e morrendo por sua religião soa tão bizarro.
Dois multiculturalismos
Joseph Pearce explica duas posturas, por assim dizer, “multiculturais”, mas com abordagens – e consequências – até opostas: uma coisa é respeitar culturas diferentes da sua; outra coisa é vilipendiar todas as culturas criando uma outra, inorgânica, meio Frankenstein, só que universal, imposta a todos: essa é a postura do multiculturalismo globalista.