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 | Divulgação/Brooklyn Academy of Music
| Foto: Divulgação/Brooklyn Academy of Music

Diga-me quem és, e eu te direi a qual personagem de Shakespeare correspondes. O bardo retratou os dramas humanos tão profusamente e com tanta maestria que, 400 anos depois de sua morte, reconhecer-se ou reconhecer alguém em uma de suas personagens é aposta certeira. O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco enxerga muito de Dilma Rousseff em Ricardo II, protagonista da peça homônima. Mas o que os dois tanto têm em comum?

Individualismo em alta

A compaixão está fora de moda. Cada vez mais gente delega ao Estado, ou a alguma instituição (quando muito), a tarefa de ajudar o próximo, e livra-se do peso na consciência de viver só para si. As reações de banhistas à morte de dois ciclistas quando do desabamento da ciclovia no Rio de Janeiro são mais um exemplo disso.

Qual ciência?

A chancela de “é científico” parece cada vez mais importante nos debates acadêmicos e no universo dos formadores de opinião. Se saiu na revista científica “x”, determinada tese ganha o selo do argumento de autoridade. Mas alguém já verificou quais são os critérios para a publicação em revista científica? Algumas universidades americanas fizeram isso.

O erro de Malthus

Lembra daquela ideia de que é preciso conter o avanço populacional para que os meios de subsistência não sejam todos esgotados? Pois então: nós, ocidentais, estamos pagando caro pela adoção da teoria malthusiana.

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