| Foto: T. Rolf/Free Images

Para muitas mulheres, não é fácil abrir mão de um sonho como a maternidade quando, pelas circunstâncias da vida, não encontram ninguém para formar uma família. Pedro Vaz Patto reflete sobre a questão da procriação assistida para mulheres sozinhas, sem companheiro. O que estamos priorizando, as necessidades afetivas da mãe ou da criança? É uma questão dramática, que evidentemente não deve ser tratada com leviandade e falta de compaixão. Mas, independentemente da escolha dessas mulheres, encorajá-las a terem paciência não deve ser um mau conselho. Paciência é uma virtude importante também na maternidade, e tê-la cultivado será vantajoso quando elas se tornarem mães.

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Grandes homens, filhos de grandes mulheres

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Mães são enormemente responsáveis pelo desenvolvimento dos filhos – para começar, no aspecto biológico, claro, porque mãe é fonte de nutrição, não só no interior do útero e no amamentar, mas durante a vida toda, preocupando-se com a alimentação (pelo menos minha mãe não perde uma oportunidade de me oferecer mais comida); e depois, pelos aspectos afetivo e moral, porque mãe é sinônimo de colo e carinho, e também de correção e de lições de vida. Quem seríamos sem elas? Ninguém... Literalmente ninguém (claro, o papel dos pais é igualmente importante). Thomas DiBacco fala de um grande homem, estadista americano, que sabia que tudo devia à sua mãe. (texto em ingês)

Mercadante dá vexame

Oportunismo e fisiologismo são regra da vida política nacional. Como é possível que o país entre no prumo se ministérios e secretarias – que são o berço das políticas públicas – são chefiados por pessoas despreparadas para a função? Lembram, em 2010, quando o então ministro da Educação – frise-se: da Educação – Fernando Haddad, numa entrevista sobre o ENEM, disse “cabeçário” em vez de “cabeçalho”? Uma gafe até pior aconteceu recentemente, dessa vez com o atual ministro da Educação, Paulo Mercadante. É claro que as pessoas não são obrigadas a saber de tudo. Mas, novamente, espanta a falta de cultura e conhecimentos de nível escolar de um sujeito que gere a educação no Brasil. Leandro Narloch esclarece as bobagens que Mercadante disse.

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Juizite e responsabilidade

Convenhamos, juízes estão tão acostumados a interferir na vida das pessoas, que o que são milhões de pessoas sendo afetadas de uma vez por suas decisões? Justamente porque a atribuição do juiz decidir sobre a vida das pessoas, dizer o que é cabível e incabível nos parâmetros da lei, sua responsabilidade é enorme. Chamamos de “juizite” um tipo de comportamento muito comum em magistrados: o sujeito age como dono da verdade, seus juízos sobre o que quer que seja são como decretos divinos. Antes da decisão que derrubou o WhatsApp recentemente, nunca tinha ouvido falar do juiz Montalvão, e não sei se ele foi acometido pela tal juizite ou não. Mas uma coisa é certa: a irresponsabilidade de sua decisão salta aos olhos. Percival Puggina comenta a lógica “fins justificando os meios”, que pode ser averiguada no posicionamento do magistrado, e que é tão perniciosa para uma nação que quer salvaguardar as liberdades individuais.