Consulte o dicionário e você verá que as palavras “diabo” e “pinga” têm uma quantidade espantosa de sinônimos. De maneira análoga, o socialismo vai assumindo diferentes denominações conforme o tempo passa e as pessoas vão descobrindo as mentiras e ilusões esquerdistas. Sei disso porque durante um tempo fui dependente da pinga socialista – essa cachaça demoníaca que o Brasil bebeu nos últimos 13 anos e provocou a atual ressaca político-econômica.
Todo movimento socialista começa por dividir-se em grupos rivais. O que pode parecer ilógico à primeira vista tem, na realidade, um indispensável caráter de autopreservação. Ocorre que a divisão em grupos é necessária para que haja em quem botar a culpa no caso de crimes ou erros abomináveis. E eles sempre acontecem: não há na história da humanidade um único exemplo de regime socialista que não tenha resultado em matança, vilania, corrupção e pobreza generalizadas.
O socialismo não produz e nunca produziu nada – apenas se apossa do que é produzido
A desculpa todo mundo já conhece: se o socialismo fracassou, é porque foi deturpado. O “verdadeiro socialismo” nunca é o socialismo real. Da próxima vez – garantem os revolucionários e seus seguidores – será diferente. E assim o mundo vai pagando a conta do sonho socialista em opressão, miséria e cadáveres.
Numa coisa os militantes têm razão: o socialismo nunca existiu. Nunca existiu nem existirá. Mesmo nos mais fechados sistemas socialistas, a economia é regida pelas leis de mercado – ou seja, as leis do livre intercâmbio praticado pelos indivíduos. O que se chama de socialismo não pertence ao mundo da economia, mas ao mundo da política. Trata-se de um sistema de poder, de uma cultura do mando, de uma sofisticada máquina de controle sobre as pessoas comuns. Socializar é escravizar.
O socialismo não produz e nunca produziu nada – apenas se apossa do que é produzido. Há melhor definição para o atual governo? Dilma é uma socialista exemplar.
A censura, o roubo e a corrupção constituem não apenas simples ocorrências do socialismo – mas são o próprio coração do regime. Sem o crime, a cleptocracia vermelha perde a sua razão de ser – é como imaginar uma faca sem cabo e sem lâmina.
Em termos econômicos, basicamente existem dois tipos de sistema: o capitalismo liberal e a economia fascista. Com a crise fabricada para eleger Dilma Rousseff, a rainha acéfala, é óbvio que nos aproximamos mais da vertente fascista.
Socialismo é apenas uma palavra-valise, muito semelhante à galinha sem cabeça que circulou durante 18 meses nos EUA. Essa palavra, meus amigos, não consegue nem cacarejar mais. Socialismo, como diria o padre Quevedo, non ecziste. Ou até existe – mas é apenas outro nome para a servidão humana.
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