Cultura
Balé Teatro Guaíra apresenta 2 coreografias contemporâneas neste fim de semana
Balé Teatro Guaíra apresenta os espetáculos “V.I.C.A” e “Tempestade” neste final de semana | divulgação
Duas montagens contemporâneas marcam a volta das apresentações do Balé Teatro Guaíra no ano. De hoje, sexta (5) a domingo (7), o corpo de baile apresenta duas montagens contemporâneas: “Tempestade”, de Mário Nascimento, com trilha de Fábio Cardia, e “V.I.C.A”, com coreografia de Liliane de Grammont e trilha de Ed Cortes. Na sexta-feira (5) e sábado (6), as sessões acontecem às 20h30; no domingo (7), às 18 horas. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 20 e estão à venda pelo site Ticket Fácil.
O programa apresenta duas coreografias distintas unidas por
uma questão fundamental: ambas são coreografias originais criadas
especificamente para o Balé Teatro Guaíra, assim como as trilhas. As montagens
estão relacionadas ainda com as comemorações dos 200 anos de independência e
dos 100 anos da Semana de Arte Moderna. Em abril deste ano, O BTG apresentou “Terra
Brasilis”, que avaliava e discutia a influência da cultura europeia na arte
brasileira. “V.I.C.A” e “Tempestade” buscam uma conexão com ingredientes da
cultura dos povos ancestrais e africanos.
uma questão fundamental: ambas são coreografias originais criadas
especificamente para o Balé Teatro Guaíra, assim como as trilhas. As montagens
estão relacionadas ainda com as comemorações dos 200 anos de independência e
dos 100 anos da Semana de Arte Moderna. Em abril deste ano, O BTG apresentou “Terra
Brasilis”, que avaliava e discutia a influência da cultura europeia na arte
brasileira. “V.I.C.A” e “Tempestade” buscam uma conexão com ingredientes da
cultura dos povos ancestrais e africanos.
Trabalho inédito, “Tempestade” toma como base as características de uma tormenta - intensidade, instabilidade e extremos – e faz desses elementos, movimentos contemporâneos desenvolvidos pelos bailarinos. “V.I.C.A” estreou em 2021, na retomada dos trabalhos presenciais do Baile Teatro Guaíra após a paralisação das atividades devido à pandemia da covid-19. O acrônimo significa volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade, algo extremamente conectado com a realidade atual, tornada ainda mais evidente com a pandemia. A coreografia apresentada pelo elenco passeia pelo erudito e pelo funk ao explorar a relação e o toque entre os bailarinos, algo que estava suspenso devido à necessidade de isolamento social enfrentada recentemente.
Autora da coreografia de “V.I.C.A”, Liliane de Grammont foi
bailarina do Theatro Municipal de São Paulo, é formada pela Juilliard School de
Nova York e é criadora do espetáculo “Casa de Vidro”, lançado em 2020 durante a
pandemia. Assim que o momento mais tenso do período de isolamento passou, em
dezembro do ano passado, a coreógrafa veio a Curitiba, o que permitiu uma
temporada rápida no Guairinha. Nessa coreografia, Liliana se debruça sobre o
mundo contemporâneo instável e na proposta de estratégias coletivas como uma
das maneiras de seguir em frente encarando desafios. A trilha sonora leva o
expectador a reconhecer estruturas rítmicas ao passear por referências musicais
brasileiras, tradicionais ou modernas.
bailarina do Theatro Municipal de São Paulo, é formada pela Juilliard School de
Nova York e é criadora do espetáculo “Casa de Vidro”, lançado em 2020 durante a
pandemia. Assim que o momento mais tenso do período de isolamento passou, em
dezembro do ano passado, a coreógrafa veio a Curitiba, o que permitiu uma
temporada rápida no Guairinha. Nessa coreografia, Liliana se debruça sobre o
mundo contemporâneo instável e na proposta de estratégias coletivas como uma
das maneiras de seguir em frente encarando desafios. A trilha sonora leva o
expectador a reconhecer estruturas rítmicas ao passear por referências musicais
brasileiras, tradicionais ou modernas.
Mário Nascimento chegou a Curitiba em julho de 2022 com a
ideia de “Tempestade” já em suas reflexões. O substantivo feminino que dá nome
ao espetáculo pode fazer referência tanto ao fenômeno meteorológico quanto, de
modo figurado, remeter a estados psíquicos potentes, em âmbito pessoal ou
coletivo. Os corpos que se atraem e se repele ao longo da coreografia são
movidos por energia de diversos tipos de tempestade. A trilha sonora empresta
ao espetáculo um tipo de sonoridade formada por contrastes: a percussão pesada
duela com momentos de delicadeza.
ideia de “Tempestade” já em suas reflexões. O substantivo feminino que dá nome
ao espetáculo pode fazer referência tanto ao fenômeno meteorológico quanto, de
modo figurado, remeter a estados psíquicos potentes, em âmbito pessoal ou
coletivo. Os corpos que se atraem e se repele ao longo da coreografia são
movidos por energia de diversos tipos de tempestade. A trilha sonora empresta
ao espetáculo um tipo de sonoridade formada por contrastes: a percussão pesada
duela com momentos de delicadeza.
Fábio Cardim, autor da trilha, é conhecido do público
paranaense por sua obra para a coreografia “Segundo Sopro”, de Roseli
Rodrigues.
paranaense por sua obra para a coreografia “Segundo Sopro”, de Roseli
Rodrigues.
Serviço:
- Balé Teatro Guaíra apresenta “Tempestade” e “V.I.C.A”
- Sexta (5) e sábado (6), às 20h30; domingo (7), às 18 horas.
- Teatro Guaíra: Rua XV de Novembro, 971, Centro
- Ingressos a R$ 10 e R$ 20 a venda no site Ticket Fácil
