Tudo o que leva consigo um nome, de Francisco Mallmann

Em seu quarto livro, agora publicado por um selo do Grupo Record, o curitibano Francisco Mallmann se firma como uma das vozes de sua geração. O autor, que transita entre artes visuais e literatura, ficou em terceiro lugar no Prêmio da Biblioteca Nacional em 2018, com seu livro de estreia “haverá festa com o que restar”. Neste “Tudo o que leva consigo um nome”, Francisco arrisca uma narrativa mais longa em um livro que mistura poesia, novela e performance, ideal para os que não se incomodam em atravessar fronteiras.
Novas Maurílias, de Tom Lisboa

Nesse projeto, o artista visual Tom Lisboa cria cartões postais para os dez menores municípios do Paraná. As cidades têm população entre 1.400 e 2.500 habitantes, e foram fundadas entre as décadas de 1960 e 1990. Mais que um trabalho de registro histórico, o projeto, realizado com incentivo do Governo do Estado do Paraná, toma “As cidades invisíveis” de Ítalo Calvino como referência, ao dar visibilidade às suas paisagens e histórias, reimaginando-as agora como Novas Maurílias, “a cidade dos postais” no livro de Calvino.
Mais vozes, de vários autores

Publicada em dois volumes, a coletânea "Mais Vozes" reúne ao todo 34 contos e crônicas inéditos que versam sobre questões sociais. Realizada por meio de um concurso literário, cada texto da coletânea é de autoria de um escritor brasileiro iniciante, sendo cinco paranaenses: Alisson Freyer, David Ehrlich, Jacqueline de Mattos e Sonia Chieriguini Nieheus.
Anunciação, de Vanessa C. Rodrigues

“A anunciação costuma remeter à chegada de alguém. Mas o que será que este livro anuncia? Numa linguagem que vai do poético ao cotidiano, as palavras fluem, chegam e vão, palavras que ondulam, às vezes desfazendo-se suavemente, noutras estalando em grande arrebentação. Quem conhece o Atlântico sabe, é preciso ter respeito por essa força, essa entidade, mas, ao mesmo tempo, é preciso ter coragem, e seguir, mar adentro. Mesmo num avião. Sobrevoando o mistério das coisas submersas. Porque do outro lado, do outro lado há sempre algo que nos espera. Vanessa C. Rodrigues sabe disso, e nos convida a essa travessia, numa bela narrativa que é, ao mesmo tempo, derrocada e salvação”, comenta Carola Saavedra.