A prefeitura de Curitiba divulgou nesta semana o balanço de arrecadação com a tarifa que é cobrada de aplicativos de transporte compartilhado, como Uber, Cabify, 99Pop e Ecodrivers. Segundo a administração municipal, nos três meses seguintes à regulamentação, o chamado “preço público” já somou R$ 3,6 milhões arrecadados dos usuários destes serviços. Como comparação, foram coletados R$ 4,5 milhões em taxas cobradas de motoristas de táxi durante todo o ano de 2017.
Caso o ritmo de arrecadação seja mantido, a projeção é que o “preço público” renda R$ 14,4 milhões para a prefeitura – mais que o triplo do que é arrecadado com o serviço de táxi. A tarifa dos aplicativos de transporte compartilhado é cobrada por quilômetro rodado em três faixas: R$ 0,08 por quilômetro para corridas de até 5 km; R$ 0,05 para corridas entre 5 e 10 km; e R$ 0,03 para corridas acima de 10 km. Já dos taxistas são arrecadadas pelo Poder Público uma outorga anual (R$ 1.350) e uma taxa de administração (R$ 162).
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A cobrança do “preço público” foi instituída na regulamentação do serviço de aplicativos, feita em julho do ano passado. Além da tarifa, também foram feitas outras exigências, como a de adesivar os carros com a identificação do serviço a qual atendem, o repasse das informações de todas as corridas realizadas na cidade à prefeitura e que os carros usados pelos aplicativos sejam emplacados em Curitiba.
A regulamentação dos serviços em Curitiba, no entanto, ainda pode ter regras suspensas após a aprovação das normas federais para o setor, que estão em análise no Congresso Nacional.
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