As primeiras horas da manhã da última quinta-feira (22) foram péssimas para o governador Beto Richa (PSDB). De longe, em eventos pelo interior, ele foi informado de que a Polícia Federal estava cumprindo um mandado de busca e apreensão dentro do Palácio Iguaçu. Era a Lava Jato chegando ao Paraná.
Denominada de Integração, a 48ª fase da operação investiga casos de corrupção ligados aos contratos de concessão de rodovias federais no estado que fazem parte do Anel da Integração. A suspeita é de que pelo menos R$ 63 milhões tenham sido desviados.
LEIA MAIS: Richa congelou ações judiciais em 2011 em nome da “harmonia” com concessionárias de pedágio
Um dos alvos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal foi Carlos Nasser, assessor para assuntos políticos da Casa Civil de Richa. Já o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Nelson Leal Jr., acabou preso.
Atropelado pelos fatos, o governador exonerou os dois e ressaltou que os promotores afirmaram que ele próprio não é investigado. Mas não há como negar que o novo escândalo terá reflexos sobre uma possível candidatura do tucano ao Senado.
CINCO PONTOS: para entender a fase da Lava Jato que mirou o pedágio no Paraná
No podcast Pequeno Expediente desta semana, os jornalistas Euclides Lucas Garcia e João Frey comentam mais um caso de corrupção na gestão Richa e as implicações disso na política do estado.
Se você ainda não assinou o podcast, procure pelo Pequeno Expediente no seu aplicativo favorito de smartphone. Toda semana você receberá um programa novo, falando sobre os principais fatos da política paranaense.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia