O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e mais quatro governadores estão na “segunda lista de Janot” que foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (14). Não se sabe em que circunstâncias o nome do tucano foi citado nos acordos de colaboração premiada firmados com 77 executivos e ex-executivos das empresas Odebrecht e Braskem, no âmbito da Operação Lava Jato. As informações foram divulgadas pelo Jornal Nacional, da TV Globo, na noite desta quarta-feira (15).
“Desconheço o contexto no qual tive meu nome citado. Todas as minhas campanhas tiveram a origem dos recursos declarada à Justiça Eleitoral”, afirma em nota o político do PSDB. As investigações referentes aos governadores deverão correr no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Citação na lista de Janot pode colocar Richa na mira do STJ pela 2ª vez
Leia a matéria completaConforme mostrou a Gazeta do Povo, o governador paranaense aparece em uma planilha com valores de doações de campanha para políticos na eleição de 2010 apreendida pela Polícia Federal na deflagração da Operação Acarajé. Além disso, empresas usadas como “laranja” pela Odebrecht doaram R$ 200 mil ao PSDB do Paraná naquele ano.
PGR mira três casos de suposto “caixa dois” na campanha de Richa
Os outros governadores incluídos nos 320 pedidos feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF são os peemedebistas Renan Filho (Alagoas) e Luiz Fernando Pezão (Rio de Janeiro) e os petistas Fernando Pimentel (Minas Gerais) e Tião Viana (Acre).
Segundo apurou o telejornal, o procurador-geral também pediu a abertura de inquérito sobre os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Jorge Viana (PT), Marta Suplicy (PMDB-SP) e Lídice da Mata (PSB-BA).
Os nomes divulgados pelo Jornal Nacional se somam aos já apurados pela imprensa na terça-feira. Também há na relação mais um ministro do governo Michel Temer (PMDB) além dos cinco informados anteriormente. Trata-se de Marcos Pereira (PRB), titular da pasta Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
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