O trânsito da hora do pico, em Curitiba| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo/Arquivo

As duas principais operadoras de transporte compartilhado de passageiros comemoraram o decreto da prefeitura de Curitiba que regulamentou o serviço, mas lamentaram uma das exigências. Pelo texto, somente veículos emplacados na capital podem prestar o serviço. A justificativa foi reverter o IPVA para a capital, já que metade do imposto fica com o município de origem do carro. 

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A Uber informou que pretende buscar alternativas para que a obrigação seja revista. “O decreto (...) é um passo na direção de uma regulação positiva para a cidade e para as pessoas. No entanto, a limitação criada pela exigência de carros emplacados na cidade ignora completamente o fato de que pessoas de toda a região metropolitana têm o direito de gerar renda em Curitiba. A Uber acredita que esta decisão viola o princípio de livre iniciativa econômica e afirma que vai buscar alternativas para que os motoristas tenham seu direito de gerar renda assegurado”, diz a nota enviada à imprensa.

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A mesma reclamação foi feita pela Cabify, que alega ter como “política trabalhar ao lado dos municípios onde atua para criar uma regulamentação justa. Sobre os pontos acertados para a cidade de Curitiba, na qual a Cabify atua desde março deste ano, a plataforma entende que as normas trazem mais qualidade ao transporte de passageiros. (...) A Cabify faz, no entanto, uma ressalva sobre a limitação de emplacamento para a cidade de Curitiba, pois acredita que essa determinação prejudica a mobilidade da cidade e limita a atividade dos motoristas parceiros, já que parte dos motoristas parceiros da Cabify são de regiões metropolitanas da cidade e, essa determinação, prejudica a atuação dos mesmos”, afirma o texto enviado ao jornal.