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Veja como estão distribuídos os casos de gripe A no Paraná |
Veja como estão distribuídos os casos de gripe A no Paraná| Foto:

Sinal de estabilização

A Secretaria de Estado da Saúde afirma que verificou pela primeira vez no Paraná um indicativo de estabilização dos casos graves de doenças respiratórias, o que incluiria a gripe A. Segundo a secretaria, o número de internações demonstra uma tendência de estabilização da quantidade dos casos de doenças respiratórias agudas graves que têm agravamento. Ainda não se pode afirmar, porém, que haverá uma queda contínua nos números: "Ainda é cedo para traçar uma tendência definitiva de queda, estabilização ou acréscimo", diz a assessoria de imprensa da Sesa por e-mail. Os números que levaram ao indicativo não foram divulgados.

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Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

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Aulas aos sábados, domingos, turnos esticados e atividades escolares que chegarão bem próximas do feriado de Natal. Essas são as diferentes soluções adotadas pelas principais escolas particulares de Curitiba para repor as aulas perdidas em função da gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, que levou a uma prorrogação das férias por duas semanas. Nas redes pública estadual e municipal, ainda não há definição de como o conteúdo perdido durante o recesso forçado será repassado aos alunos.

Cada instituição de ensino particular tem autonomia para definir como será a reposição. A legislação prevê que o calendário escolar deve ser formado por 200 dias letivos. Durante o recesso forçado, cada estabelecimento fi­­cou, em média, sem dar aulas por 12 dias. O conteúdo que seria ministrado no período deve ser repassado aos alunos.

Para conseguir concluir a 8.ª série, o estudante Joun Saçaki, 14 anos, terá de sacrificar quatro tardes de sábados e correr atrás do conteúdo ministrado aos sábados pela manhã. O colégio Dom Bosco, onde estuda, optou em usar quatro sábados inteiros para repor as aulas das turmas de 8.ª série e evitar o adiamento da formatura. Como Joun é Testemunha de Jeová e tem as manhãs de sábado preenchidas por atividades religiosas, poderá recorrer aos colegas e professores, em outros horários, para não perder o conteúdo das aulas a que não poderá comparecer. "Estou conversando com a diretora e me comprometendo que venho nos sábados após o almoço. Acho melhor a reposição desse modo, pois não teremos que adiar a viagem de fim de ano", diz.

Os colégios Dom Bosco, com cerca de 6 mil alunos, adotaram várias estratégias. As aulas de sábado também serão dadas aos alunos do ensino médio e de 5.ª a 7.ª séries do ensino fundamental – esses últimos ainda terão o calendário esticado até o dia 18 de dezembro. Para os alunos da educação infantil e de 1.ª a 4.ª séries, o ano terminará só no dia 22 de dezembro, bem próximo do feriado de Natal. "Nosso cuidado maior foi com os alunos e as famílias. Não é só uma questão de cumprir a legislação", diz a diretora-geral dos Colégios Dom Bosco, Lucélia Secco.

Nos colégios do grupo Opet foram três semanas de recesso, o que totaliza 15 dias sem aulas para cerca de 1,2 mil alunos. Com isso, o ano letivo acaba somente em 23 de dezembro. "Não tem como fugir dos sábados. Vamos ter de usar para os pequenos de 1.ª a 4.ª séries também", diz. Nos co­­légios Bom Jesus e no Centro Uni­­versitário FAE, as aulas irão até o dia 22 de dezembro. Serão dez sábados e uma semana a mais de aulas em dezembro. Nas escolas Positivo, as aulas perdidas serão ministradas em quatro sábados e durante a primeira semana do mês de dezembro.

Nas 2,1 mil escolas da rede pública estadual um novo calendário escolar deve ser definido até o fim desta semana.

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