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Antes conhecida como uma doença típica dos idosos, hoje a hipertensão atinge pessoas em todas as fases de vida. "Há uma ligação entre o envelhecimento e o surgimento dos casos de hipertensão e, entre a população acima dos 60 anos, cerca de 50% tem a doença, mas ela começa cedo e hoje é cada vez mais recorrente entre crianças e adolescentes, com uma incidência de aproximadamente 5%", comenta o cardiologista Marcus Malachias.

As causas para esse aumento da incidência entre os jovens variam. A nefrologista pediátrica Lucimary de Castro Sylvestre, coordenadora do ambulatório de hipertensão do Hos­pital Pequeno Príncipe, explica que, neles, muitos casos são de hi­­­per­­tensão secundária, ou seja, ligada a alterações como problemas cardíacos, renais e endocrinológicos. "Mesmo assim, é nítido que há muitos pacientes com hipertensão manifestada por uma combinação explosiva formada por herança genética, obesidade, seden­­ta­rismo e maus hábitos alimentares", diz.

Nesse caso, descobrir a doença o quanto antes é imprescindível. "São raros os casos de crianças que têm en­­far­­te ou AVC, mas como a hipertensão atua a longo prazo, as chances de eles terem um problema desses logo no começo da vida adulta é muito grande."

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