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A partir de sábado, Curitiba deve vacinar mais de 108 mil crianças de até cinco anos contra a paralisia infantil ou poliomielite | Cesar Brustolin / Secreatia Municipal de Comunicação Social de Curitiba / Divulgação
A partir de sábado, Curitiba deve vacinar mais de 108 mil crianças de até cinco anos contra a paralisia infantil ou poliomielite| Foto: Cesar Brustolin / Secreatia Municipal de Comunicação Social de Curitiba / Divulgação

A Secretaria de Saúde de Curitiba pretende vacinar, no mínimo, mais de 108 mil crianças de até 5 anos contra a paralisia infantil ou poliomielite a partir do próximo sábado (16) até o dia 6 de julho. Ao todo, as duas gotinhas com a imunização contra a doença serão distribuídas gratuitamente em 267 locais da capital. Pela primeira vez, em 33 anos da campanha, o Ministério da Saúde decidiu que, neste ano, a dose será ofertada em apenas uma etapa. Até o ano passado, a campanha abrangia duas etapas, em geral realizadas em junho e em agosto.

A partir deste fim de semana, a dose contra a pólio pode ser encontrada em qualquer uma das 109 unidades básicas de saúde de Curitiba. A meta é atingir pelo menos 95% do total da população de crianças de até 5 anos, estimada em 114,2 mil pessoas.

No ano passado, a campanha de vacinação contra a paralisia infantil imunizou na capital 122,1 mil crianças na primeira fase, o equivalente a 106,9% da cobertura total, e 114,2 mil na segunda (103,5%). Os dados indicam que crianças de outras cidades se vacinaram na cidade, segundo a Secretaria de Saúde de Curitiba.

A doença não registra casos no Brasil desde 1989, no Paraná desde 1986 e em Curitiba desde 1985. Mesmo assim, as campanhas continuam na agenda do Ministério da Saúde porque o vírus ainda circula no mundo e é a doença é considerada endêmica pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no Afeganistão, na Nigéria e no Paquistão. A Índia saiu recentemente dessa lista. Porém, Angola, Chade e Congo, que já estiveram livres da doença, voltaram a registrar casos em 2012.

Carteira de vacinação

A diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm, lembra os pais a levarem as crianças para tomar a vacina contra a poliomielite e não esquecer a carteira de vacinação. O documento é importante para que os agentes de saúde verifiquem se alguma vacina deixou de ser aplicada. "Não deixem de levar a Caderneta de Saúde da Criança para os vacinadores conferirem todas essas informações", falou em entrevista a Agência de Notícias da Prefeitura de Curitiba.

Uma das doses que a criança pode receber é a complementação da imunização contra a gripe. Karin diz que a data é favorável para quem tem crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, no caso da vacina contra a gripe. "Esse é o caso somente das que não tomaram nenhuma dose na campanha do ano passado."

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