Dicas
Veja as orientações de como prevenir a dengue:
> Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje;
> Mantenha sacos de lixos bem fechados;
> Mantenha a caixa d´água fechada;
> Mantenha barris e tonéis fechados;
> Encha de areia os pratinhos dos vasos das plantas;
> Lave semanalmente com sabão os tanques utilizados para armazenar água;
> Remova as folhas e galhos da calha, evitando que a água pare e acumule;
> Jogue no lixo todos os objetos que possam acumular água, como embalagens, potes, copos e garrafas vazias;
> Lave com sabão os utensílios usados para guardar água dentro de casa, como jarras, garrafas, potes e baldes.
Fonte: Ministério da Saúde
Foz do Iguaçu - Mais duas mortes causadas pela dengue foram confirmadas ontem no Paraná. No total, três pessoas já perderam a vida por causa da doença no estado neste ano. Os dois novos casos são de um homem de 37 anos, que morreu em Maringá, no Noroeste, na última segunda-feira, e de uma mulher, de 52 anos, que faleceu em Foz do Iguaçu, no Oeste, na última quinta-feira. Até então, a única morte registrada em 2010 tinha sido de um homem de 60 anos de idade, de Londrina, no Norte do estado, vítima de dengue hemorrágica. Ele faleceu no dia 4 de fevereiro.
A vítima de Foz do Iguaçu, Jorandi Pereira, 52 anos, morreu na última quinta-feira, oito dias depois de apresentar os primeiros sintomas da doença. O setor municipal de Vigilância Epidemiológica aguarda os laudos dos exames de necropsia para confirmar se a morte foi provocada pelo tipo hemorrágica ou por complicações da forma grave da dengue.
De acordo com a diretora da 9.ª Regional Saúde de Foz do Iguaçu, Annice Gazzaoui, a morte de Jorandi foi uma tragédia e serve de alerta para população. "Vamos intensificar a campanha de conscientização", diz.
Segundo o supervisor-geral de Aplicação de Inseticidas do Centro de Controle de Zoonoses de Foz do Iguaçu, Jean Rios, 85% dos focos do mosquito estão nas residências. "É preciso que cada morador faça a vistoria no imóvel e denuncie os vizinhos que tenham criadouros", afirma. Annice explica que nenhuma das ações preventivas é eficiente se não houver a colaboração da população e dos países vizinhos. "Não adianta aplicar o fumacê, se a população não elimina a água parada. E também não adianta fazermos um bom trabalho aqui, se no Paraguai e na Argentina, o serviço não for bem feito".
Progressão
O número de casos de dengue confirmados no Paraná não para de crescer. Em menos de 60 dias, o total de pessoas infectadas pela doença no estado, chamados de casos autóctones, saltou de 806 no início de fevereiro para 4.492 no fim de março. Esse número é 46 vezes maior que os casos registrados no mesmo período do ano passado.
Segundo o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), dos 399 municípios do Paraná, 102 apresentam casos autóctones. As regiões com o maior número de casos de dengue no estado são Foz do Iguaçu, com 1.712 pessoas infectadas; Maringá, com 1.131; e Londrina, com 489.
Apesar do aumento do número de pessoas infectadas em relação ao ano passado, segundo a Sesa, o quadro não é de epidemia, caracterizada apenas quando o índice de infestação é superior a 300 casos para cada 100 mil habitantes o que não é o caso do Paraná.
Sobre o crescimento de pessoas infectadas de 2009 para 2010, o superintendente de Vigilância em Saúde do Paraná, José Lucio dos Santos, explica que a dengue é uma doença cíclica e varia de ano para ano. "Depende do vírus circulante. Por exemplo, em 2008 tivemos a Dengue-2 circulando, no ano seguinte, as pessoas estavam imunes a esse tipo. Esse ano, temos a Dengue-1, 2 e 3 circulando, então os números de casos aumentam, já que a imunidade não atinge a todos". Outro fator que colabora para o aumento da infestação do mosquito é a prevenção. "Nos anos com um grande número de casos, as pessoas tendem a se cuidar e se prevenir mais, colaborando para diminuição no ano seguinte".
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