Brasília - O país já registra oficialmente 368 mortes causadas pela gripe A (H1N1), 46 delas de grávidas. Dados oficiais, porém, podem indicar recuo da doença, afirma o Ministério da Saúde. Os dados repassados pelas secretarias de saúde estaduais e municipais ao governo federal indicam redução do número de casos tanto da gripe A (H1N1) quanto da sazonal.
Entre 8 e 15 de agosto, foram registrados 111 casos graves da nova gripe e 3 da sazonal, estando em investigação outros 4.171. Na semana anterior, foram 794 os confirmados para a nova gripe e 47 da sazonal, ficando 5.949 em investigação. Os casos confirmados para a nova doença também se mantiveram em cerca de 800 nas duas semanas anteriores.
Segundo o próprio ministério, porém, "esta observação pode não refletir a realidade, pois muitas secretarias de saúde possuem casos não digitados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), a base de dados que o Ministério da Saúde utiliza para analisar a nova doença. O boletim conclui, então, que "trata-se de um indicativo ainda preliminar de que a doença pode estar recuando.
O aumento do número de óbitos faz do Brasil o nono país com a maior taxa de mortalidade pela nova doença, na frente de Estados Unidos e México, por exemplo. Na semana passada, o país estava na 14.ª posição, de acordo com ranking feito pelo ministério.
O novo boletim informa também que, dos 3.087 casos graves da nova doença confirmados até aqui, 283 (9%) eram de grávidas 237 foram curadas.
Dos mesmos casos graves da gripe A, 42,4% tiveram pelo menos um fator de risco. Para a influenza sazonal, a proporção foi de 37,3%. Dados que se mantiveram desde a semana passada.
A taxa de mortalidade dos casos graves confirmados para o novo vírus no Brasil é de 0,19 óbitos por 100 mil habitantes. O boletim confirma 81 mortes no Paraná. Porém, a Secretaria da Saúde do Paraná já confirma oficialmente 107 óbitos no estado.
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