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Colégio Maxi em Londrina: escolas particulares mantêm aulas | Roberto Custódio/Arquivo JL
Colégio Maxi em Londrina: escolas particulares mantêm aulas| Foto: Roberto Custódio/Arquivo JL

Mesmo após a secretaria municipal de Saúde recomendar a suspensão das aulas nas redes particular e estadual de ensino, a exemplo do adiamento da volta às aulas nas escolas municipais, as instituições particulares de ensino de Londrina decidiram manter o período letivo. O argumento é de que, apesar do tempo frio durante a semana, poucos alunos faltaram no ensino médio.

De acordo com o presidente do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe), Marco Antônio de Souza, afirmou que a frequência de alunos no ensino médio é de aproximadamente 80%. "Decidimos recomendar a manutenção das aulas, com os mesmos critérios já adotados, com higiene reforçada, álcool em gel e copos descartáveis nos bebedouros", explicou.

Entretanto, nas pré-escolas e instituições de educação infantil, a frequência das crianças é de 30%, o que, conforme afirmou Souza, não é motivo para suspender as aulas. De acordo com ele, em salas com 20 alunos, apenas oito estão comparecendo. "Muitos pais preferem deixar os filhos em casa. Mas essas crianças não terão prejuízo porque na pré-escola a questão é sociabilidade. Existem poucos casos de alfabetização e, nesses casos, a recuperação [do conteúdo] é fácil", observou.

Entre os motivos que fazem os pais optarem por deixar os filhos em casa, Souza apontou o medo em relação à gripe A H1N1. "Temos ainda aqueles que estão com sintomas de gripe sazonal e por isso permanecem em casa, já que a própria escola não permite que eles vão para a aula", disse.

Ao todo, as instituições particulares de ensino devem repor 11 dias de aulas perdidas. "Isso será feito ao longo de setembro, outubro e novembro. Acreditamos que até meados de novembro o conteúdo já esteja recuperado", afirmou. A reposição será feita, de acordo com Souza, aos sábados de manhã ou à tarde e durante os feriados (7 de setembro, 12 de outubro, 2 e 15 de novembro).

Evasão nas escolas estaduais

A insegurança de pais em mandar seus filhos para a escola com medo da gripe A H1N1 provocou uma evasão que chega a 35% de alunos na rede estadual de ensino em Londrina. As aulas na rede estadualvoltaram ao normal na segunda-feira (17). Já no primeiro dia, o Núcleo Regional de Educação (NRE) constatou cerca de 25% de alunos faltosos. Além da insegurança dos pais, o tempo chuvoso contribuiu para que muitos alunos ficassem em casa.

O secretário municipal de Saúde, Agajan Der Bedrossian, reforçou a recomendação para que as escolas particulares, estaduais e universidades suspendam as atividades por mais uma semana. "O objetivo é prevenir a gripe", afirmou.

Município adia volta às aulas

A Prefeitura de Londrinaadiou por mais uma semana a volta às aulas na rede municipal em razão da gripe A H1N1. A medida foi tomada depois de uma reunião entre o secretário de Saúde, Agajan Der Bedrossian, e a secretária de Educação, Vera Lúcia Hilst. Com isso, os alunos voltam as atividades escolares somente no dia 31 de agosto.

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