Paraná confirma mais nove mortes por H1N1

Fernanda Leitóles

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou ontem mais nove mortes por causa da gripe A no Paraná.

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UEM se oferece para produzir Tamiflu

Hélio Strassacapa, do Jornal de Maringá Online

Maringá - A Universidade Estadual de Maringá (UEM) se colocou à disposição do Ministério da Saúde para pro­­­­duzir industrialmente o Ta­­miflu, medicamento utilizado no tratamento de pacientes com a gripe A.

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Brasília - Os casos de influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, já predominam sobre os de gripe sazonal, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em nota divulgada ontem, a organização alertou que a epidemia da doença vai persistir nos próximos meses em populações mais suscetíveis.

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A OMS destacou que, até o momento, o monitoramento por meio de laboratórios não identificou tipos de mutação no vírus que o tornassem mais letal. A maioria dos pacientes infectados pela nova gripe, segundo a OMS, apresenta um quadro leve da doença.

Segundo a OMS, a pobreza desponta como um dos maiores fatores de risco para populações afetadas pelo vírus da gripe suína. "As contaminações vão continuar. O que vimos na Argentina, Chile e Brasil é um sinal do que vem pela frente", alertou o porta-voz da OMS, Gregory Hartl.

O H1N1, apesar de ter um impacto moderado nos países ricos, poderia ter consequências "devastadoras" nas nações mais pobres diante dos altos custos que o tratamento está exigindo. A OMS confirmou que o número de casos nos países do Cone Sul já atingiu seu pico e começa a perder força com o fim do inverno, salvo no ca­­so da Bolívia e da África do Sul.

Mas a OMS insiste que os países do Hemisfério Sul precisam manter a vigilância. A entidade estima que ainda haverá bolsões de contaminação, com transmissão aumentada mesmo fora da temporada de inverno. Os países com climas tropicais – como na América Central, Ásia ou no norte do Brasil –, aonde o vírus chegou mais tarde, também precisam se preparar para um aumento no número de casos.