Representantes da diretoria do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR), do Ministério Público Federal (MPF) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público se reuniram na tarde desta sexta-feira (10) com o objetivo de discutir soluções para regularizar o funcionamento da Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO), um dos principais setores atingidos pela paralisação dos servidores técnico-administrativos do hospital.

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Na Unidade, 34 adultos e 25 crianças aguardam o fim da greve para que possam dar continuidade ao processo de transplante, que está totalmente paralisado.

O acordado é que na próxima terça-feira (14), a comissão de greve entregue ao MPF uma proposta para que, pelo menos, dois funcionários voltem a trabalhar em cada turno no setor. A reposição será suficiente para que a unidade possa operar com 14 leitos o que, de acordo com a diretora do HC Heda Amarante, já dá segurança o suficiente para continuar o trabalho. No momento, o TMO conta com apenas oito leitos em funcionamento.

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Quanto aos outros setores, a diretora informou que, por enquanto, não haverá negociações. "Nós vamos negociar aos poucos, de acordo com a necessidade de cada setor. Conforme chegar à situação limítrofe, daí o Ministério público age em prol do usuário", explicou a diretora.

Greve

No sábado (11), a greve dos servidores técnico-administrativos do HC completa dois meses. Conforme dados divulgados pela assessoria de marketing do hospital, até agora, 19.151 consultas deixaram de ser realizadas e mais de 27 mil exames não puderam ser feitos por causa da falta de trabalhadores.

Ainda que 50% dos serviços do hospital não estejam paralisados, Heda afirma que a situação é delicada para o hospital, pois o número de funcionários que aderiram à greve (cerca de 300), "alentece o suficiente os trabalhos para não dar segurança para algumas situações."

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