Maringá confirma a primeira morte pela doença
O primeiro óbito de um paciente infectado com o vírus da nova gripe em Maringá foi confirmado na tarde desta quarta-feira (5). Trata-se de um homem de 40 anos que estava internado em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e que já havia passado por exame laboratorial de comprovação. Segundo a secretaria de saúde do município, a morte aconteceu também na tarde desta quarta.
Tira-dúvidas
Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :
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Mesmo com a decisão das secretarias municipais de Saúde e Educação de manter as aulas nas escolas de Maringá, metade dos alunos matriculados na rede tem faltado às aulas. De acordo com dados da secretária de Educação, Márcia do Rocio Bittencourt Socreppa, 48,7% dos estudantes não foram à aula nesta quinta-feira (6). São 7,8 mil estudantes, em um universo de aproximadamente 16 mil. O anúncio da primeira morte pela doença na cidade foi feito nesta quarta (5).
A Escola Renato Bernadi, no Conjunto Habitacional Sanenge, teve a menor frequência: somente 58 dos mais de 200 alunos foram ao local nesta manhã isso significa que mais de 70% das crianças ficaram em casa. Por outro lado, o menor índice de faltantes foi registrado na Escola Odete Alcântara Rosa, no Conjunto Paulino, que recebeu 241 dos 370 estudantes (comparecimento de 65%).
A decisão de manter as aulas é reavaliada diariamente, segundo Márcia, em conversas entre ela e o secretário de Saúde do município, Antônio Carlos Nardi. O anúncio da primeira morte pela doença na cidade, feito na última quarta (5), não afetou a decisão de manter as atividades. "Claro que isso causa um impacto, mas nós conversamos na manhã de hoje [quinta] e decidimos seguir normalmente. Amanhã [sexta] vamos conversar de novo e a situação pode mudar", disse a secretária.
A queda na frequência também foi percebida nas escolas da rede particular da cidade. No Colégio Objetivo, por exemplo, cerca de 30% dos alunos não compareceram nesta quinta-feira (6). "Acredito que foi o anúncio da primeira morte", justificou Lelia Bariani, diretora educacional da unidade. Os mais faltosos são da educação infantil. "Os pais têm vindo mais ao colégio e preferem que as crianças fiquem em casa. Os alunos mais velhos apóiam a manutenção das aulas, pois não querem ficar estudando até o Natal", explicou.
A mesma situação foi verificada no Colégio Marista. Já o Colégio Platão não apresentou grande diminuição de frequência.
Rede particularO Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Noroeste do Paraná (Sinepe/Nopr) ainda mantém a orientação da não paralisação das atividades, medida que foi decidida em assembleia de associados na última terça-feira (4). Outra reunião está prevista para a tarde da próxima segunda-feira (17).
Na rede particular de ensino de Maringá, que também manteve as aulas, quatro colégios decidiram suspender as atividades. A informação é do presidente do Sinepe/NOPR, José Carlos Barbieri. Os colégios com as aulas interrompidas são os seguintes: Sapiens, Regina Mundi, Santo Inácio e São Francisco Xavier.
A direção do Colégio Santo Inácio disse, nesta semana, que resolveu se antecipar à assembleia do sindicato, na terça, tendo em vista a divulgação pela secretaria de saúde do aumento do número de casos em Maringá. "É uma medida de precaução. Muitos pais também se anteciparam e já deixaram de mandar os filhos", disse Wemerson Horta, orientador educacional do colégio onde estudam cerca de 1,2 mil alunos do ensino infantil ao médio.
O mesmo ocorreu no Colégio Regina Mundi, que pretende voltar com as atividades normais na próxima terça-feira (11). No Colégio Sapiens as aulas voltarão no dia 10 e no Colégio São Francisco Xavier, em 17 de agosto.
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