O Ministério da Saúde ainda não sabe quando nem como será feita a distribuição de repelentes para gestantes. O uso do produto está dentro das estratégias para proteger as grávidas de uma possível contaminação por zika vírus, transmitido por meio da picada do mosquito Aedes aegypti.
Leia a cobertura completa sobre o Aedes aegypti e as doenças causadas pelo mosquito
Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (15), o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, afirmou que estão sendo feitos estudos junto com a Anvisa para traçar um plano de distribuição do produto para as gestantes.
De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, antes dessa definição, não é possível prever quando começará o programa nem quanto ele custará aos cofres públicos. Nesta quarta-feira (16), haverá uma reunião com o Exército e laboratórios fabricantes de repelentes para se começar a desenhar uma estratégia de produção e distribuição do produto.
Para as grávidas que querem se proteger dos mosquitos, a Anvisa informa que todos os repelentes disponíveis no mercado e liberados pela agência podem ser utilizados. O mais indicado, porém, é conversar com o obstetra e seguir a orientação do médico antes de fazer a escolha.
Quando iniciado o uso, é preciso dicar atenta em relação ao período entre uma aplicação e outra. Dependendo do princípio ativo e da concentração do mesmo, o período de proteção pode variar de 4 a 10 horas. Mas nunca podem ser feitas mais de três aplicações por dia.
Então, o uso do repelente não é carta livre para esquecer de outros cuidados como o uso de calças e blusas de manga longa e, principalmente, eliminação os focos do mosquito. “O repelente deve ser uma medida complementar. O mais importante é combater o mosquito”, alertou Maierovitch durante a coletiva.
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