Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

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Foz do Iguaçu - A chuva e o medo atrapalharam a volta às aulas nas principais cidades do interior do estado ontem. Em algumas cidades, menos da metade dos alunos apareceu nos colégios. Aqueles que apresentavam sintomas de gripe tiveram de voltar para casa.

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Em Maringá, a rede municipal registrou menos de 50% de fre­quên­cia no período matutino. A Secretária Municipal de Edu­cação, Márcia do Rocio Bittencourt So­­creppa, diz que a baixa frequência já era esperada. "Nós sabemos que os pais estão receosos com a doença". Para ela, no decorrer da semana o número de alunos nas escolas e creches deve se normalizar. Márcia também atribui a falta das crianças à chuva desta segunda em Maringá.

Em Cascavel, a chuva também atrapalhou o retorno às aulas. Na Escola Eleodoro Ébano Pereira, maior colégio estadual da cidade, com 2.049 alunos, quase metade dos alunos do período da manhã não compareceu, segundo a diretora auxiliar Ana Cristina Ag­­noleto. No Colégio Padre Carmelo Perrone algumas salas tiveram frequência de apenas 20% dos alunos.

A estudante Maria Fernanda Landin de Paula, 12 anos, estava ansiosa para retomar os estudos. O retorno, no entanto, foi interrompido nos primeiros minutos de aula porque ela foi orientada a voltar para casa para mais uma semana em isolamento domiciliar. "Disseram que eu não poderia ficar, mesmo sendo gripe normal", conta.

Ao contrário das outras cidades, em Foz do Iguaçu a frequência dos alunos nos colégios foi considerada boa, tanto na rede estadual quanto na municipal, embora não haja um levantamento estatístico preciso. A chefe do Núcleo Regio­nal de Educação, Dulce Wernke diz que alunos e professores estavam ansiosos para retornar.

Em Apucarana, no Colégio Estadual Nilo Cairo – que é o terceiro maior do estado –, deixaram de comparecer mais de 900 alunos, ou seja, cerca de 40% dos 2.320 estudantes. O diretor da escola, professor João Luiz Cale­gari, relata que conversou o dia todo com pais de alunos. "Eles telefonam, dizem que estão com medo e, ao mesmo tempo, se preocupam em saber sobre o abono de faltas e reposição de aulas", diz Calegari, acrescentando que o clima chuvoso também não ajudou.

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Dos cerca de 10 mil alunos matriculados na rede municipal de ensino fundamental e educação infantil de Campo Mourão, na Região Centro-Oeste do estado, apenas 6 mil compareceram ontem. Em Santo Antônio da Platina, somente os estudantes da rede estadual voltaram às aulas, mas cerca de 30% dos alunos preferiram ficar em casa.