Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

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A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, pediu que os governos se preparem para uma provável segunda onda de casos de gripe A H1N1, advertindo que eles terão de enfrentar decisões difíceis sobre como distribuir vacinas. "Precisamos nos preparar para uma segunda ou terceira onda de contágio, como foi visto em pandemias anteriores." O comunicado de Chan foi divulgado no momento em que mais de duas dezenas de companhias farmacêuticas ao redor do mundo se esforçam para produzir uma vacina segura e efetiva contra o vírus Influenza A (H1N1) enquanto se aproxima o inverno do Hemisfério Norte.

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"Não podemos dizer com certeza se o pior já passou ou se ainda está por vir", disse Chan, num discurso gravado, transmitido durante a abertura de um simpósio de três dias sobre gripe na região da Ásia-Pacífico. "Precisamos estar preparados para quaisquer surpresas que este novo e caprichoso vírus trouxer", afirmou. "A constante mutação aleatória é o mecanismo de sobrevivência do mundo microbial", disse.

Cerca de 1.800 pessoas morreram em todo o mundo desde a descoberta do vírus, em abril, segundo a última atualização emitida pela OMS nesta semana. A grande maioria dessas mortes foi registrada no continente americano. A OMS declarou pandemia global em junho e agora diz que há casos confirmados em mais de 170 países.

Embora a epidemia pareça estar se enfraquecendo no hemisfério sul, os preparativos devem ser acelerados no hemisfério norte, na medida em que a temporada de gripe sazonal se aproxima, disse Chan. "Como todo vírus de gripe, o H1N1 tem do seu lado a vantagem da surpresa", declarou. "Nós temos do nosso lado a vantagem da ciência e da investigação racional, apoiada pela coleta de dados, análise e comunicação, que têm uma força sem precedentes.

Vacina

Chan afirmou que a questão de como garantir oferta adequada de vacina em todo o mundo tem de ser enfrentada com prioridade. "Precisamos buscar aconselhamento sobre grupos prioritários para proteção inicial", disse a diretora-geral da OMS. "Esta é uma das decisões mais difíceis que teremos de tomar, especialmente quando se sabe que a oferta será extremamente limitada em alguns dos próximos meses".

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