• Carregando...
Alunos da rede municipal de Londrina voltam às aulas: escolas preparadas com ambientes ventilados e álcool gel | Roberto Custódio/Jornal de Londrina
Alunos da rede municipal de Londrina voltam às aulas: escolas preparadas com ambientes ventilados e álcool gel| Foto: Roberto Custódio/Jornal de Londrina

Escolas, Unicentro e UEL voltam às aulas

As universidades estaduais de Londrina (UEL) e do Centro-Oeste (Unicentro) retomaram as aulas ontem depois das férias forçadas pelo avanço da gripe A (H1N1). Dispensadores de álcool gel nos corredores, sabonete líquido e toalha de papel nos banheiros e salas bem ventiladas fizeram parte do novo cenário. Para evitar a aglomeração de pessoas, as reitorias orientaram os universitários para que não promovam festas. As aulas nas redes municipais de Londrina, Ponta Grossa e Telêmaco Borba também foram retomadas.

Leia a matéria completa

Afastamento de gestantes é prorrogado

As servidoras públicas do governo do Paraná irão ficar mais duas semanas em casa como forma de prevenção contra a gripe A (H1N1). O retorno ao trabalho das servidoras públicas estaduais gestantes, previsto para ontem, foi prorrogado para o dia 14 de setembro. A orientação é que instituições privadas adotem medida semelhante, devido ao risco para as gestantes. Desde 14 de julho até hoje, o Paraná registrou a morte de 20 gestantes pela nova gripe, num total de 195 óbitos. Dos 4.931 casos confirmados da doença, 285 eram de grávidas. (BMW)

  • Veja como estão distribuídas as mortes por gripe A no Paraná

Todas as regiões do Paraná registram mortes pela gripe A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína. O novo boletim epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde informou que as 22 regionais de saúde em que o estado é oficialmente dividido tiveram mortes pela nova gripe. O número de mortes passou de 178 para 195 no estado. A quantidade de casos confirmados em laboratório cresceu 21,7% na comparação com o boletim anterior, divulgado na última sexta-feira, passando de 4.051 para 4.931.

Até então, a região de Umua­­rama era a única que não registrava nenhuma morte pela doença, de acordo com o registro oficial mantido pelo governo do estado. Segundo a Secretaria da Saúde, porém, a primeira morte pela gripe na regional já tinha ocorrido, só que o boletim anterior computou o óbito para a regional de saúde de Apucarana. Segundo a secretaria, os números mantêm-se estáveis no estado.

A regional de saúde paranaense com maior número de mortes continua sendo a que engloba Curitiba e os municípios metropolitanos, com 70 mortes; em seguida vêm as regiões de Foz do Iguaçu e de Cascavel, ambas no Oeste do estado, cada uma com 15 mortes. A maioria das vítimas da gripe no Paraná era mulher e tinha entre 20 e 49 anos, de acordo com os dados da Secretaria da Saúde.

O Paraná continua sendo o estado brasileiro com maior número de mortes proporcionalmente ao tamanho da população. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados na quarta-feira, o estado tem uma taxa de 1,41 morte para cada 100 mil habitantes. O Rio Grande do Sul está em segundo lugar, com índice de 0,90, seguido por São Paulo, com 0,54.

Exames

Na semana passada, o diretor-geral do Laboratório Central do Estado (Lacen), Marcelo Pilo­­netto, afirmou que o Paraná no­­tifica mais casos que outros locais e é a única unidade da fe­­de­­ração que tem atualmente um laboratório processando as amostras somente do estado. Por isso o estado teria mais mortes computadas.

Segundo Pilonetto, também era esperado que o número de casos fosse aumentar. O motivo é que o Lacen processou as amostras dos dias 4 a 23 de agosto, que estavam na fila de espera.

O diretor-geral lembra que, quando o Rio Grande do Sul co­­meçou a processar amostras no próprio estado, o Lacen do Paraná já estava com 3 mil resultados prontos. Outro dado citado por Pilonetto é que, quando o Paraná tinha zerado a fila de exames que aguardavam resultado no Lacen, Santa Catarina tinha 3.565 casos em investigação e 98 mortes suspeitas. A informação foi repassada pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Ca­­tarina, que contabiliza 20 óbitos e 244 casos.

A Secretaria da Saúde do Paraná não divulgou se os pacientes que morreram tinham alguma doença prévia ou se eram saudáveis. As informações estariam na análise epidemiológica, que seria disponibilizada toda quarta-feira. Os dados da última semana, porém, não foram divulgados até o momento. Possivelmente os novos números detalhados sobre a situação da epidemia no Paraná sejam divulgados amanhã.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]