| Foto: PAULO WHITAKER/REUTERS

A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo informou nesta segunda-feira (14) que investiga seis casos de bebês com microcefalia que podem estar relacionados ao zika vírus no estado de São Paulo. Segundo a pasta, as crianças nasceram em Campinas, Guarulhos, Mogi-Guaçu, Ribeirão Preto, Sumaré e São Paulo.

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Apenas no caso da capital, a mãe do bebê tem histórico de viagem para a região nordeste, que concentra a maior parte dos 1.761 casos de microcefalia registrados no País, de acordo com boletim do Ministério da Saúde.

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“Todos esses casos preenchem os requisitos clínicos necessários para definição de caso ligado a infecção por zika: as gestantes apresentaram exantema (manchas avermelhadas pelo corpo) durante a gestação e tiveram exames negativos para rubéola, toxoplasmose, sífilis, herpes e citomegalovírus”, explica a pasta, em nota.

A secretaria disse ainda que, em quatro dos seis casos, resultados de tomografia computadorizada apresentaram “calcificação no cérebro dos bebês, o que pode sugerir infecção pelo zika”. Até o momento, não há exames sorológicos disponíveis na rede pública para a detecção do zika vírus.

A secretaria informou que, no período de 17 de novembro a 10 de dezembro, foram notificados 46 casos de microcefalia ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE).

Até a semana passada, como informou o jornal O Estado de S.Paulo, a Secretaria de Estado de Saúde ainda não estava notificando o Ministério da Saúde sobre os casos suspeitos de microcefalia com relação com o zika vírus.

“Seguindo protocolo federal, editado em 8 de dezembro, a pasta irá elaborar boletins periódicos de casos de má-formação cerebral que tenham possível relação com infecção por zika”, informou a secretaria.

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