O técnico em informática Clayton Luiz Ribeiro, 27 anos, começou a ter os primeiros sintomas de gripe na noite do dia 5 de agosto. No dia seguinte foi até o Centro Municipal de Urgências Médicas (Cemum) do Pinheirinho. Depois de esperar quase três horas, ele afirma que foi dispensado com diagnóstico de enxaqueca. Passados dois dias, como a dor de cabeça e a febre não cessaram, resolveu procurar um hospital particular, onde foi diagnosticado com a gripe A e recebeu a indicação de tomar o antiviral Tamiflu. Por causa da angústia que passou, Ribeiro faz parte do grupo de curitibanos descrentes com a agilidade em se receber o medicamento.
Ele e a esposa decidiram procurar um hospital particular porque Ribeiro alega que a médica do Cemum nem chegou a examiná-lo. Para isso gastaram cerca de 20% do salário dele. "Ficamos com medo e nos sentimos humilhados. Pensava o que poderia acontecer caso eu morresse." No dia 8, ele começou a tomar o Tamiflu, mas no dia 10, retornou à unidade de saúde ainda com sintomas e permaneceu lá por cerca de 12 horas para fazer um hemograma e um raio-x. "Acabei tomando o antiviral 72 horas depois de ter os sintomas. O medicamento quase perdeu o efeito."
Diretor do Sistema de Urgência de Curitiba, Matheos Chomatas argumenta que o paciente recebeu alta na primeira vez que se consultou porque não tinha o quadro da gripe A. Mesmo assim, foi medicado para aliviar a dor e recebeu a indicação de tomar um antibiótico.
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